Stálin e sua obra, uma bandeira de luta para todos os revolucionários

Ramiz Alia

20 de Dezembro de 1979


Fonte: Discurso proferido em 20 de dezembro de 1979 na reunião comemorativa do centenário do nascimento de José Stálin. Publicado pela Editora “8 Nëntori” em Tirana, 1979.
Tradução e adaptação: Thales Caramante
HTML: Lucas Schweppenstette

TIRANA (ALBÂNIA) – Camaradas, 21 de dezembro é o centenário do nascimento de José Stálin, o líder destacado do proletariado da Rússia e do mundo, o grande pensador marxista-leninista e leal aluno e continuador do trabalho de Marx, Engels e Lênin. Os comunistas e o povo da Albânia, os revolucionários e povos do mundo inteiro honram a obra deste grande revolucionário com profundo respeito e admiração, e são inspirados por seu exemplo e ensinamentos na luta pelo triunfo da revolução e pela causa do comunismo.

O nome e o trabalho de Stálin são imortais e viverão através dos tempos. Como camarada e amigo de Vladimir Lênin, Stálin lutou pelo fortalecimento do Partido Bolchevique, pelo triunfo da Grande Revolução Socialista de Outubro, pela fundação e construção do primeiro estado de camponeses e operários do mundo.

À frente do Partido e do Estado Soviético por quase trinta anos, Stálin guiou todo um processo de realizações, transformações e vitórias, como resultado do qual a União Soviética foi transformada em um poderoso Estado socialista.

Durante este período, tão difícil quanto heroico, a fé inabalável de Stálin no partido e no povo, sua adesão a princípios e vontade de ferro para defender a pureza do marxismo-leninismo, sua habilidade única como organizador, e sua sabedoria e visão como grande líder proletário foram demonstradas com toda sua força.

Stálin foi um grande político e um estadista excepcional, que, por mais de um quarto de século, dominou a cena política e os eventos no mundo. Ele foi um destemido combatente contra o imperialismo e toda a reação mundial. Como grande estrategista, ele liderou a Guerra Patriótica do povo soviético, que foi coroada com a importante vitória histórica sobre o fascismo e a libertação dos povos escravizados.

Stálin foi um grande lutador internacionalista e o líder destacado do movimento comunista mundial. Ele desempenhou um papel de importância histórica na elaboração de uma justa linha revolucionária estratégica e tática, que levou ao crescimento do movimento comunista mundial, à criação e fortalecimento do campo socialista e ao desenvolvimento do movimento anti-imperialista e de libertação do povo.

Ao longo de sua gloriosa vida Stálin defendeu os ensinamentos do marxismo-leninismo com um domínio e determinação únicas, enriqueceu-os e desenvolveu-os ainda mais de forma criativa, nas novas condições históricas. Através de seu trabalho como um excelente pensador e grande líder revolucionário, José Stálin se classificou ao lado dos grandes clássicos do proletariado mundial: Marx, Engels e Lênin.

Os inimigos do comunismo, os ideólogos burgueses e revisionistas tentaram desacreditar o nome e o trabalho de Stálin. No entanto, como disse o camarada Enver Hoxha: Os méritos históricos de Stálin são inegáveis. Estes méritos constituem sua característica fundamental como um grande líder e revolucionário. As calúnias revisionistas contra Stálin não podem obscurecer sua figura excepcional e sua obra monumental, que permanecerá brilhante através dos tempos e servirá sempre como um grande e inspirador exemplo, uma bandeira de luta para todos os marxista-leninistas do mundo.

A atitude para com Stálin e seu trabalho tem sido, e ainda é, uma clara linha de demarcação entre os marxista-leninistas e os revisionistas modernos. Esta não é apenas uma questão de história passada, mas constitui um problema atual de grande importância. Na situação atual, quando a maré revolucionária do proletariado está aumentando em muitos países do mundo, quando os movimentos de libertação anti-imperialistas do povo estão se estendendo em todos os continentes, quando a crise generalizada do capitalismo está tornando mais agudas todas as contradições da sociedade burguesa e revisionista, os ensinamentos e o trabalho de Stálin mostram aos proletários e aos povos o caminho correto e confiável para sua libertação do jugo capitalista e imperialista, o caminho do triunfo da liberdade, da democracia e do socialismo.

Fiel à doutrina marxista-leninista, à verdade histórica e ao espírito do internacionalismo proletário, o Partido do Trabalho da Albânia (PTA) defende consistentemente a grande figura e obra de Stálin. Isto não é uma questão de mera simpatia para com ele pessoalmente, mas uma questão de princípio profundamente importante.

A questão é bem clara: defender ou negar Stálin, significa defender ou negar o marxismo-leninismo, porque toda a vida de Stálin foi dedicada à defesa e ao desenvolvimento do marxismo-leninismo. O “stalinismo” que os revisionistas modernos tentam opor ao leninismo não existe como uma doutrina separada. O trabalho de Stálin é a aplicação do Leninismo e seu desenvolvimento nas novas condições históricas.

Defender ou negar Stálin, significa defender ou negar o verdadeiro socialismo, a nova sociedade construída de acordo com os ensinamentos de Marx e Lênin, a sociedade sem exploração de classe, sem a exploração do homem pelo homem. Stálin trabalhou e lutou por esta sociedade, e ele fez desta sociedade uma realidade na União Soviética.

Defender ou negar Stálin, significa lutar contra o imperialismo ou reconciliar-se com ele, ser a favor da revolução ou contra a revolução, ser a favor do movimento de libertação do povo ou contra ele. Durante toda sua vida Stálin perseguiu uma estratégia e táticas que visavam a vitória da revolução, o triunfo do socialismo, a libertação nacional dos povos.

O Partido do Trabalho da Albânia é o único partido no poder que nunca se reconciliou com as calúnias que os revisionistas inventaram contra Stálin. É uma honra para ele que, desde o início, ele se levantou corajosamente em defesa deste grande marxista-leninista e revolucionário. Na Conferência dos Partidos Comunistas em Moscou, em novembro de 1960, o camarada Enver Hoxha, em nome dos comunistas albaneses e de todo o povo albanês, declarou firme e corajosamente: “Todos devemos defender a bela e imortal obra de Stálin; aquele que não o defende é um oportunista e um covarde”.

A posição inabalável e de princípio do Partido do Trabalho da Albânia (PTA), toda sua luta contínua em defesa de Stálin e de sua obra, teve e ainda tem grande importância para a denúncia contra os revisionistas modernos, para a defesa da pureza do marxismo-leninismo, a grande causa do comunismo e do internacionalismo proletário.

O Grande Trabalho Teórico de Stálin é Válido e Imortal

Stálin viveu e trabalhou no período do imperialismo e na nova época histórica que foi aberta pela Grande Revolução de Outubro, numa época em que era preciso dar respostas a grandes questões que surgiram a partir da extensão do movimento revolucionário do proletariado e das complicadas tarefas que a transformação da Rússia atrasada apresentava. Stálin provou estar à altura do nível que estas situações exigiam. Baseando-se nos ensinamentos de Marx e Lênin, ele resolveu muitos problemas importantes da teoria marxista-leninista de forma mais completa.

Desde o início, Stálin participou ativamente da luta ideológica ao lado de Lênin, e deu uma valiosa contribuição para a elaboração da teoria sobre o partido do novo tipo, o papel da consciência socialista no movimento operário e a hegemonia do proletariado na revolução. Em particular, ele defendeu e desenvolveu as ideias de Lênin sobre a questão nacional, Lênin considerou o trabalho de Stálin, O Marxismo e a Questão Nacional, o melhor trabalho do marxismo sobre o assunto.

Após a morte de Lênin, quando os inimigos da Revolução de outubro, os trotskistas e outros oportunistas, tentaram separar o leninismo do marxismo, distorcê-lo e substituí-lo pelo trotskismo, Stálin em uma série de obras de destaque, como Os Fundamentos do Leninismo e Sobre Questões do Leninismo, defendeu com maestria e coragem a herança teórica de Lênin, provou que o Leninismo é o desenvolvimento posterior do Marxismo, que é o Marxismo da época do imperialismo e da revolução proletária, “é a teoria e a tática da revolução proletária em geral, a teoria e a tática da ditadura do proletariado em particular”.

O pensamento teórico de Stálin foi exibido com toda a força de sua lógica dialética marxista na solução dos grandes problemas da construção do socialismo e na definição das formas de realizar esta construção, como as da organização e gestão da economia socialista, a criação do novo Estado multinacional, socialista, o desenvolvimento da revolução ideológica, educacional e cultural e a organização do exército e outros órgãos da ditadura do proletariado. Estes problemas foram apresentados de forma científica e convincente na Constituição de Stálin (1936), na obra História do Partido Comunista (Bolchevique) da URSS, e em muitas outras obras de Stálin naquele período.

Não há campo do pensamento marxista para o qual Stálin não tenha dado sua valiosa contribuição. Trabalhos tão destacados como Materialismo Dialético e Histórico, Os Problemas Econômicos do Socialismo na União Soviética, o Marxismo e os Problemas da Linguística, etc., representam um desenvolvimento adicional da filosofia marxista e da economia política do socialismo.

A riqueza das obras teóricas de Stálin conserva hoje seu grande valor e serve como um guia infalível nas lutas do proletariado e dos povos pela causa da revolução e do socialismo. É por isso que os revisionistas atacam o trabalho de Stálin, especialmente naquelas questões cardeais da teoria e da prática do socialismo sobre as quais se trava hoje uma luta ideológica feroz.

Uma das questões mais fundamentais do marxismo, para a qual Stálin deu uma grande contribuição, é a questão da revolução. Desde a publicação do Manifesto do Partido Comunista, a atitude em relação à revolução proletária tem dividido os revolucionários dos reformistas burgueses. Marx e Engels provaram com argumentos científicos que a revolução é a única maneira de derrubar a velha ordem burguesa de exploração, que a revolução com violência é uma lei universal de toda revolução genuína, Lênin defendeu e desenvolveu ainda mais estas ideias do marxismo. Ele elaborou uma teoria completa da revolução nas condições do imperialismo que ele aplicou com sucesso na Grande Revolução Socialista de Outubro.

Stálin, como um dos principais líderes da Revolução de Outubro, resumiu as lições dela sobre a hegemonia do proletariado, sobre a derrubada violenta da burguesia, sobre o esmagamento do aparelho burocrático-militar do estado capitalista, e sobre o estabelecimento da ditadura do proletariado, e defendeu a tese leninista de que as leis gerais desta revolução têm um caráter universal. “A Revolução de Outubro – disse Stálin – é um modelo de aplicação da teoria leninista sobre a revolução do proletariado. Esta revolução provou completamente que a teoria leninista da revolução proletária é correta, que esta teoria não é simplesmente uma teoria russa, mas uma teoria que é válida para os países oprimidos”.

A linha consistente de Stálin em defesa da teoria leninista da revolução, que os oportunistas e trotskistas atacaram no passado, está agora sendo atacada pelos revisionistas modernos. Eles acusam Stálin de ter se agarrado ao esquema da Revolução de Outubro que, alegam, ocorreu em certas condições históricas específicas que não podem ser repetidas. Segundo os revisionistas, a situação no mundo de hoje mudou tanto que a transição para o socialismo se tornou possível por meio de votos e maiorias parlamentares, por meio da integração espontânea do capitalismo no socialismo, por meio de reformas, educação e colaboração com a burguesia e seus partidos, etc. Stálin expôs tais visões com força especial quando disse, “pensar que a revolução pode ser realizada de forma pacífica, no marco da democracia burguesa, que se adapta à dominação da burguesia, significa ou que você perdeu o juízo humano normal, ou que rejeitou brutalmente e abertamente a revolução proletária”.

A vida tem mostrado que os partidos comunistas que adotaram a linha khrushchevista do 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) não só falharam em realizar qualquer tipo de transformação da sociedade capitalista no caminho pacífico, mas ao seguir esta linha, acabaram no colo da burguesia e se transformaram em partidos social-democratas, partidos da paz entre as classes e conciliação de classes, enquanto a União Soviética se transformou em uma potência social-imperialista agressiva. “A revolução – disse Stálin – pode derrubar a burguesia e seu estado, mas não pode salvaguardar sua vitória e levá-la até o fim sem estabelecer a ditadura do proletariado, que constitui seu principal apoio”.

É o mérito histórico de Stálin que ele não apenas argumentou teoricamente, mas também demonstrou na prática que sem a ditadura do proletariado, a resistência das classes exploradoras não pode ser quebrada e a revolução não pode ser defendida da inevitável intervenção do imperialismo, as tendências capitalistas da pequena burguesia não podem ser combatidas, as amplas massas camponesas não podem ser atraídas para o caminho do socialismo e a transformação socialista da sociedade não pode ser realizada.

Estes ensinamentos de Stálin foram postos em prática na União Soviética. O estado da ditadura do proletariado tornou-se a principal arma nas mãos da classe trabalhadora e das massas trabalhadoras, para resistir com sucesso ao ataque unido do Exército Branco e do capital mundial, à resistência desesperada das classes burguesas derrubadas e à grande traição dos trotskistas, ao bloqueio e à hostilidade de todo o mundo capitalista. O poder estatal soviético foi essa força insubstituível, que liderou as transformações radicais, que transformaram a Rússia pobre e devastada pela guerra em um estado industrial avançado com grande potencial econômico e militar. Sem a ditadura do proletariado, tais vitórias majestosas teriam sido impensáveis.

Os revisionistas khrushchevistas acusaram Stálin de ser um tirano e apresentaram todo o período em que Stálin estava à frente do estado proletário como alegadamente um período em que reinavam violações da lei, despotismo, violência, terror e opressão. Entretanto, Stálin não era nem um tirano nem um assassino. A ditadura do proletariado e Stálin era de princípios e justa. É verdade que eram severos, mas severos com os inimigos, com os traidores, com os sabotadores, com os agentes do imperialismo. Stálin era um grande líder proletário, um ardente defensor da justiça revolucionária, dos interesses vitais dos povos soviéticos, das liberdades e direitos democráticos que a Revolução de outubro deu às amplas massas trabalhadoras.

Ao jogar lama em Stálin e denegrir as majestosas vitórias obtidas pelo Partido Bolchevique e pelos povos soviéticos sob a liderança de Stálin, Nikita Khrushchev e companhia estavam expressando seu ódio à ditadura do proletariado. Isto ficou bem claro quando os revisionistas soviéticos descreveram a ditadura do proletariado como uma coisa do passado e a substituíram pelo chamado “estado de todo o povo”, por trás do qual se esconde a ditadura selvagem da nova classe burguesa que reina hoje na União Soviética. Os outros revisionistas, como Marchais, Carrillo e companhia, foram ainda mais longe. Eles chegaram ao ponto de comparar a ditadura do proletariado com as ditaduras fascistas de Mussolini e Franco.

Apesar dos ataques da burguesia e dos revisionistas, a ideia da ditadura do proletariado, que Stálin defendeu ardentemente, não pode ser erradicada da mente e da consciência dos proletários e das massas trabalhadoras. Enquanto houver opressão e exploração capitalista, o desejo e as aspirações dos povos pela destruição da ordem burguesa e a construção da nova sociedade sem classes também existirão. Mas isto não pode ser realizado sem a ditadura do proletariado. A revolução e o socialismo proletários são inseparáveis da ditadura do proletariado.

Stálin aderiu consistentemente à linha da luta de classes, que ele aplicou resolutamente em todas as etapas da revolução e da construção socialista. Ele considerava a luta de classes do proletariado uma condição fundamental para a construção do socialismo e para suportar a pressão geral do cerco capitalista.

Stálin salientou que com o progresso do país no caminho do socialismo, os inimigos de classe não desistem de seus objetivos contrarrevolucionários de derrubar o estado proletário, mas, ao contrário, tentam agir e travar uma luta feroz com todos os meios para alcançar este objetivo. Ele enfatizou com firmeza que “devemos condenar e rejeitar a teoria podre que diz que, após cada passo adiante que damos, a luta de classe em nosso país supostamente diminui, que com nossos sucessos crescentes o inimigo de classe supostamente se torna cada vez mais dócil”. Esta teoria não só é podre – continua Stálin – mas também perigosa, pois coloca nosso povo para dormir, leva-o a uma armadilha, enquanto dá ao inimigo de classe a possibilidade de se recuperar para lutar contra o poder soviético”.

Os khrushchevistas atacaram selvagemente a linha de Stálin da luta de classes e o acusaram de ter supostamente exacerbado e incitado artificialmente esta luta. Isto é uma calúnia, uma distorção da verdade. Stálin nunca instigou artificialmente a luta de classes, mas a empreendeu de forma correta e baseada em princípios.

Os revisionistas se opõem à tese correta de Stálin sobre a continuação da luta de classes no socialismo com sua visão do desaparecimento da luta de classes da vida da sociedade socialista. Desta forma, os khrushchevistas procuraram embotar a vigilância dos comunistas soviéticos e das massas trabalhadoras em direção à contrarrevolução que eles estavam realizando, para convencê-los de que não havia mais nenhum perigo interno para o socialismo. No caso dos revisionistas khrushchevistas, também foi confirmado que a base de todo tipo de oportunismo no movimento operário foi, e ainda é, o apaziguamento da luta de classes, a conciliação de classes.

A contrarrevolução revisionista e a tomada do poder pela gangue khrushchevista na União Soviética é a prova mais convincente da correta da tese de Stálin de que a luta de classes não se extingue no socialismo, de que se a vigilância for reduzida e a luta contra os inimigos de classe enfraquecida, a própria existência da ditadura do proletariado e do sistema socialista é posta em perigo.

A experiência de nosso partido e de nosso país também confirma a correção da tese de Stálin. Se os inimigos não conseguiram fazer nenhum progresso na Albânia e se a tragédia revisionista não ocorreu aqui como ocorreu na União Soviética e em outros lugares, mas, em vez disso, a causa do socialismo sempre foi adiante sem interrupção, isto se explica com o fato de que nosso partido sempre esteve vigilante, aderiu consistentemente à linha da luta de classes e a aplicou de forma resoluta e correta na prática.

Stálin fez uma grande contribuição para a defesa e o desenvolvimento da doutrina leninista sobre o partido da classe trabalhadora. Stálin mostrou que o papel de liderança indivisível do partido do proletariado deriva do fato de que a classe trabalhadora tem uma única ideologia revolucionária, o marxismo-leninismo, que define os objetivos e ilumina o caminho para alcançá-los. O portador desta ideologia, a liderança da classe operária na revolução e na construção da nova sociedade pode ser apenas um partido, o partido comunista.

Esses ensinamentos são uma arma nas mãos dos marxista-leninistas para combater as teorias anti-leninistas que negam o papel de liderança do partido, como as dos revisionistas khrushchevista sobre “o partido de todo o povo” e as dos revisionistas iugoslavos, chineses e eurocomunistas que defendem o pluralismo político e ideológico e a independência do partido e a neutralidade de classe das organizações de massas. Stálin criticou essa teorização há muito tempo. Ele disse: “A teoria oportunista da ‘independência’ e da ‘neutralidade’ das organizações não partidárias, a teoria que gera membros independentes do parlamento e publicistas separados do partido, sindicalistas mesquinhos e cooperativistas burgueses não podem ser reconciliados de forma alguma com a teoria e a prática do leninismo.

Stálin lutou por um partido de vanguarda da classe trabalhadora, um partido organizado com disciplina e ideologia proletária, um partido forte com unidade de pensamento e ação, um partido leninista do novo tipo. Somente tais partidos são capazes de liderar a complicada luta do proletariado e do povo trabalhador pela tomada do poder estatal com sucesso. Os outros, nos quais prevalecem o liberalismo, o faccionalismo e duas linhas, não podem ser partidos da revolução, mas são partidos reformistas, que, como disse Stálin, são meramente um aparato eleitoral adequado para eleições parlamentares e luta parlamentar.

A traição dos revisionistas modernos, que levou à degeneração dos partidos comunistas, levantou a grande necessidade histórica da criação e fortalecimento de novos partidos marxista-leninistas. Em uma época quando a revolução está na ordem do dia e exige uma solução, o proletariado de nenhum país pode cumprir sua missão mantendo como sua liderança partidos revisionistas e social-democratas. A situação é tal que eles devem ter partidos genuinamente leninistas, como Stálin exigia.

Toda a atividade dos revisionistas modernos prova claramente que ao se levantarem contra Stálin e sua obra, seu objetivo não era defender o socialismo contra o chamado “dogmatismo stalinista”, mas rejeitar todo o marxismo-leninismo, tanto em teoria como na prática. O disfarce caiu da demagogia dos revisionistas modernos sobre o suposto retorno a Lênin, especialmente agora que eles, e a corrente eurocomunista em particular, começaram a atacar Lênin e o leninismo abertamente e a retirar qualquer referência ao marxismo-leninismo das constituições e programas de seus partidos.

Os revisionistas chineses também não ficaram para trás em seus ataques a Stálin: Mao Tsé-Tung dividiu o trabalho de Stálin em “sete bênçãos e três males”, mas enquanto as sete bênçãos não vão mais longe do que exibir o retrato de Stálin na Praça Tien An Men, os três males foram estendidos a uma crítica sem princípios que não deixa de fora nenhuma das calúnias que Khrushchev e toda a campanha anticomunista inventaram contra Stálin.

Além dos motivos que inspiram toda a reação revisionista moderna, os chineses e suas críticas a Stálin são inspirados em causas específicas, por sua insatisfação acumulada com as críticas diretas que ele e o Comintern fizeram ao Partido Comunista da China (PCCh) e a Mao Tsé-Tung; são inspirados pelo ódio, porque, como o próprio Zhou Enlai admitiu, Stálin suspeitava que a liderança chinesa era pró-americana e que seguiria a estrada iugoslava. O tempo provou que Stálin estava absolutamente correto. Sua estimativa da liderança chinesa e de sua linha ficou exata.

Os esforços dos revisionistas para derrubar Stálin, para negar seus ensinamentos e seu trabalho fracassarão, assim como todos os ataques da burguesia e oportunistas aos grandes mestres do comunismo, à Marx, Engels e Lênin, fracassaram. Stálin é inseparável do marxismo-leninismo. E assim como o marxismo-leninismo é imortal, Stálin também é imortal.

Existe apenas um socialismo, aquele que é construído com base no Marxismo-Leninismo

Stálin, à frente do Partido Bolchevique e do primeiro Estado soviético, devolveu o grande fardo histórico de descobrir e experimentar os caminhos até então desconhecidos para a construção da nova sociedade, de descobrir teoricamente as novas leis do socialismo e colocá-las em prática.

O novo mundo que foi construído na União Soviética sob a liderança de Stálin foi o mundo defendido por Marx e Lênin, o mundo sonhado por gerações inteiras de revolucionários proletários, pelo qual centenas de milhares de lutadores pelas gloriosas ideias comunistas haviam lutado e caído nos campos das batalhas de classe. Este novo mundo socialista foi o maior desafio ao sistema de opressão e exploração já conhecido na história da humanidade. O socialismo derrotou a burguesia em todas as direções. As transformações políticas, ideológicas e sociais radicais ocorridas na União Soviética, sob a liderança de Stálin, iluminando as mentes dos homens em todos os continentes, deram-lhes coração e deixaram clara sua perspectiva. Provou-se que o capitalismo não era eterno, que a exploração do homem pelo homem podia ser eliminada, que o trabalhador podia se tornar o dono da fábrica e o mestre do povo de seu país.

A experiência da construção do socialismo na União Soviética sob a liderança do Partido Bolchevique e Stálin, é uma rica experiência de valor universal, uma herança inestimável para todos os marxista-leninistas e revolucionários genuínos, que nem as calúnias da burguesia, nem os ataques dos revisionistas, nem a traição dos khrushchevistas podem manchar ou obscurecer.

Nos primeiros anos do poder soviético, quando os inimigos da revolução e do socialismo, especialmente os trotskistas, espalharam grande confusão ideológica e consideraram o triunfo do socialismo na Rússia atrasada, sem o apoio da revolução socialista no Ocidente, completamente impossível, Stálin apoiou com argumentos teóricos e realizou na prática a tese leninista sobre a possibilidade da construção do socialismo em um país.

A construção do socialismo na União Soviética, sob a liderança de Stálin, foi realizada com base nos recursos materiais e humanos do país, sem qualquer ajuda econômica ou crédito do exterior. Este foi um exemplo inspirador que deu aos proletários e povos de outros países uma maior confiança de que também eles poderiam realizar a revolução e construir o socialismo em seus países, confiando em suas próprias forças.

O Partido do Trabalho e o povo albanês também prosseguiram neste caminho guiado por Stálin e triunfaram, a Albânia socialista fornece outro exemplo mostrando que o socialismo pode ser construído com base na autossuficiência, não apenas em um país grande, mas também em um país pequeno, com relativamente menos possibilidades e recursos e cercado pelo oceano do mundo capitalista-revisionista. Isto tem sido possível porque nosso povo está unido, consciente e determinado a lutar até o fim. porque tem à sua frente um partido marxista-leninista, leal aos interesses do povo e intimamente ligado a ele, politicamente e ideologicamente claro, ousado e corajoso na luta com os inimigos e com qualquer dificuldade, porque tem o Partido do Trabalho da Albânia, fundado e liderado com sabedoria pelo camarada Enver Hoxha.

De grande valor são os ensinamentos marxista-leninistas de Stálin sobre as formas e métodos de realizar a industrialização socialista do país, a coletivização da agricultura e o desenvolvimento da revolução no campo da ideologia e da cultura. O socialismo construído na União Soviética, sob a liderança do Partido Bolchevique com Stálin à frente, foi um verdadeiro socialismo, no qual a classe trabalhadora estava no poder e seu partido comunista exercia uma liderança indivisa, no qual havia uma ditadura para os inimigos e a mais extensa, mais completa e real democracia para as massas trabalhadoras. Esta era a nova sociedade na qual o Estado socialista e a propriedade Kolkhoziana sobre os meios de produção haviam sido plenamente estabelecidos, na qual o princípio socialista de remuneração de acordo com o trabalho realizado era rigorosamente aplicado, na qual toda a economia era administrada com um plano unificado e global pelo Estado socialista e desenvolvida em favor das massas trabalhadoras para o cumprimento cada vez melhor de suas crescentes demandas.

As leis universais e características do socialismo, formuladas e defendidas por Stálin, continuam sendo uma arma poderosa na luta contra as concepções revisionistas dos inúmeros “modelos de socialismo”, “modelos” que não tem nada a ver com o socialismo real. Com o objetivo de justificar esses “modelos”, os revisionistas dizem que as variantes do socialismo resultam das diversas variações do próprio Marxismo, ao qual eles alegam serem uma “reflexão das condições específicas de cada país”. Ao passo que, de acordo com eles, falar em leis e características universais do socialismo é “dogmatismo stalinista”, uma imposição de um modelo único e fossilizado de socialismo. De acordo com essa base, cada nova corrente do revisionismo moderno inventou sua variação especial do “socialismo”, ao mesmo tempo, introduziram a ele concepções ecléticas, burguesas, nacionalistas e até mesmo religiosas, em que, tirando o nome ‘socialista’, nada tem em comum com o socialismo. O objetivo dos revisionistas não é construir um socialismo melhor, mas de evitar construir qualquer tipo de socialismo, seu objetivo é, de fato, preservar o capitalismo.

A experiência histórica mostra que não há e nem pode haver uma multiplicidade de variações do Marxismo-Leninismo, independentemente das questões especiais que a construção do socialismo pode levar em diferentes países, isso os Marxista-Leninistas não podem ignorar. Socialismo é a expressão de uma série de leis universais essenciais para todos os países que trilham esse caminho.

Stálin defendeu e aplicou na prática o ensinamento Leninista da economia socialista baseada na propriedade social dos meios de produção, o que demanda uma unificação e planejamento absoluto dos processos econômicos em um centro que seja sua direção. Não pode ser largado à espontaneidade ou a diversos centros como os revisionistas modernos advogam, porque isso levaria à anarquia, uma doença para a vida do país, uma emergência de diferenças e proporções estrondosas etc. Nas condições da sociedade socialista, em que há distinções de classe à medida em que a luta de classes continua, tanto na escala nacional e mundial, o único centro para a organização e administração da economia não pode ser outra coisa senão o Estado socialista.

Os inimigos sempre tentaram atribuir ao socialismo características que não pertencem a ele. Eles dizem que se os meios de produção passam a ser propriedade Estatal, se a produção passa a ser planejada de maneira centralizada, isso automaticamente faz nascer uma burocracia, o que coloca o Estado acima da sociedade, o que elimina a democracia e estrangula a iniciativa das massas.

O sistema socialista não faz nascer uma burocracia. O Estado socialista é o Estado livre dos trabalhadores e dos camponeses que tomam parte ativamente no governo do país e administram a economia. Naturalmente, o Estado socialista não é imune aos perigos da burocracia, assim como o sistema socialista também não é imune à degeneração burguesa. Mas isto não é inevitável, não é um decreto do destino. Socialismo pode ser defendido e os perigos eliminados se o partido da classe trabalhadora no poder mantém seus princípios e posições Marxista-leninistas inabaláveis, se uma luta resoluta é levada à cabo contra a burocracia e o liberalismo, e se o centralismo democrático é rigorosamente respeitado. O socialismo pode ser defendido e pode avançar se o princípio do ‘cada um segundo sua capacidade; a cada um segundo seu trabalho’ é aplicado corretamente e se a criação de uma casta privilegiada não é permitida, se a luta de classes é levada à cabo consistentemente.

Quando os revisionistas e a burguesia acusam Stálin e o sistema socialista por serem antidemocráticos, seus objetivos não são defender a democracia genuína para as amplas massas do povo que apenas o socialismo assegura. Eles querem a liberdade e a democracia apenas para os inimigos do socialismo. Eles querem estrada aberta para o caminho do liberalismo, querem utilizar disso para levar à degeneração da sociedade socialista.

Stálin jamais conciliou com qualquer manifestação de liberalismo. Ele atingiu com força brutal todas as posições conciliatórias e oportunistas dos nossos ideólogos inimigos. Essas posições resolutas constituem em um mérito inquestionável, que ergue a figura de Stálin como um princípio e grande revolucionário pela causa do comunismo.

Os seguidores chineses de Mao Tsé-Tung, com más intenções, culpam Stálin pelo nascimento do revisionismo na União Soviética, mas isto é infundado. Stálin não pode ser considerado o culpado pelo que ocorreu na União Soviética. Pelo contrário, toda sua vida foi uma luta contínua contra o revisionismo, contra as tentativas de vários inimigos de minar e sabotar a ordem socialista na União Soviética. Stálin tomou as medidas apropriadas e lutou com sucesso contra o perigo da restauração do capitalismo como resultado da pressão ideológica e da agressão militar do imperialismo, assim como lutou incessantemente contra o perigo da contrarrevolução dos remanescentes das classes exploradoras e seus agentes no partido.

Também é bem conhecida a luta incessante de Stálin contra a degeneração pacífica da ordem socialista, que advém do surgimento de novos elementos burgueses. O fato é que o Partido Bolchevique e Stálin não ficaram ociosos diante dos fenômenos negativos que surgiram na vida da sociedade soviética, especialmente no período após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, sob a liderança de Stálin foi lançado um ataque frontal contra a pressão da ideologia burguesa, contra a obediência a coisas e ideias estrangeiras e contra a degeneração burguesa. As decisões do Comitê Central do Partido Bolchevique sobre questões de arte e literatura e as grandes discussões sobre os problemas de filosofia, economia política, linguística, etc., pertencem a este período. Mas as pessoas que cercaram Stálin, como Khrushchev e seus associados, não eram a favor de estender e aprofundar esta luta e levá-la até o fim. Eles não pensaram ou trabalharam para consolidar e defender as vitórias da revolução, mas se esforçaram de todas as maneiras para abrir o caminho e incitar a contrarrevolução, para estrangular o socialismo e criar as condições para a restauração do capitalismo. Mikoyan, um dos chefes do grupo khrushchevista, disse abertamente ao camarada Enver Hoxha que o grupo khrushchevista havia pensado em matar Stálin, porque o consideravam como o principal obstáculo em seu caminho. É lógico que tais pessoas, conspiradores criminosos, sabotariam cada decisão, diretriz ou instrução do Partido e de Stálin que se destinava a defender o Partido e o Estado soviético, para protegê-los da desintegração e da degeneração.

A contrarrevolução revisionista que ocorreu na União Soviética e em outros lugares, enfrentou todos os marxista-leninistas com a grande questão: por quê esse fenômeno ocorreu e o que deve ser feito para evitá-lo? A solução só pode ser encontrada confiando no marxismo-leninismo, nos ensinamentos e na luta de Lênin e Stálin, em seu método dialético na análise dos fenômenos sociais e na retirada de conclusões corretas.

O Partido do Trabalho da Albânia com o camarada Enver Hoxha à frente, provou estar à altura das tarefas que as situações existentes exigiam deles. Não só empreendeu uma luta titânica pela exposição da traição do revisionismo de Khrushchev e em defesa do marxismo-leninismo, mas também elaborou todo um programa de medidas de caráter político, econômico, ideológico e organizacional, para evitar o perigo da degeneração burguesa-revisionista e para assegurar a continuação bem sucedida da revolução, para que a Albânia permaneça sempre uma fortaleza socialista inexpugnável.

Neste período decisivo para o destino do socialismo e da revolução, a maturidade marxista-leninista, a força da análise científica e a capacidade criativa do Partido do Trabalho da Albânia e seu líder, o camarada Enver Hoxha, sua coragem e determinação revolucionária para superar todas as dificuldades e levar o povo albanês sempre à vitória, foram expressas da maneira mais clara e completa.

Assim como têm feito até agora, os comunistas e o povo da Albânia lutarão e trabalharão incansavelmente pela defesa e progresso do socialismo em seu país, pela defesa do marxismo-leninismo e pela causa da revolução no mundo. O camarada Enver Hoxha disse que “nossos camaradas marxista-leninistas podem ter a certeza de que a Albânia socialista sempre manterá alto e pura a bandeira de Marx, Engels, Lênin e Stálin, aquele glorioso marxista-leninista, aquele grande revolucionário proletário que é honrado e respeitado por todos os povos e pelo mundo progressista, sendo os inimigos do socialismo a única exceção”.

A luta de Stálin contra o imperialismo inspira os trabalhadores no combate a qualquer tipo de opressão e exploração

Com o triunfo da Revolução de outubro e a criação do estado dos operários e camponeses, surgiu uma nova contradição em escala mundial, a que existe entre o socialismo e o capitalismo. Esta contradição, como Lênin definiu, deveria agora se tornar uma das contradições fundamentais da época. Partindo desta tese leninista, Stálin explicou e argumentou os grandes perigos que ameaçavam a União Soviética socialista a partir do imperialismo e da burguesia internacional. Ele enfatizou que o cerco capitalista não era simplesmente uma noção geográfica, mas um cerco selvagem e hostil, que a burguesia e a reação internacional jamais se reconciliariam com o triunfo do socialismo na União Soviética e tentariam com todos os seus meios destruí-la.

E é um fato que toda a estratégia do imperialismo mundial, após a Revolução de outubro, foi liderada contra o socialismo na União Soviética. No início foi organizada a intervenção armada na qual participaram quatorze Estados e mais tarde foi estabelecido o “cordão sanitário” para bloquear e estrangular a República dos Sovietes. Com a chegada ao poder do fascismo alemão, o imperialismo mundial fez todos os esforços para jogá-lo contra o primeiro país socialista. Stálin, à frente do partido e do povo soviético, travou uma grande luta para se opor e derrotar estes planos.

A Stálin pertence o grande mérito de ter definido a natureza de classe do fascismo, seu caráter terrorista e agressivo, denunciou seus objetivos escravizadores em relação ao povo. Sob a liderança de Stálin e do Comintern foi desenvolvido um amplo e popular movimento democrático de resistência e luta contra o fascismo. A política de Stálin e do Comintern de criar uma ampla frente popular contra o fascismo dentro de cada país e uma grande aliança antifascista em escala internacional, foi uma política que respondeu aos interesses não só da defesa do socialismo na União Soviética, mas também de toda a humanidade.

Stálin era um político perspicaz e clarividente, que sempre acompanhou atentamente a atividade agressiva das potências imperialistas e do capitalismo mundial. Ele advertiu que a política de capitulação a Hitler e apaziguamento, que as potências ocidentais seguiram e que foi selada em Munique, levou à guerra. Stálin tomou todas as medidas políticas, diplomáticas, econômicas e militares para lidar com a grave situação internacional criada e para fortalecer as defesas da União Soviética.

Sob a liderança de Stálin, uma poderosa indústria militar e uma poderosa retaguarda foram construídas na União Soviética, um grande exército equipado com todos os meios necessários foi criado e aquela grande unidade dos povos da União Soviética que provou sua força e vitalidade nos anos da Guerra Patriótica foi formada. Por isso, diante dos inegáveis fatos históricos, as acusações que os revisionistas soviéticos lançaram a Stálin, alegando que ele deixou o país despreparado para enfrentar o ataque fascista da Alemanha hitleriana, são totalmente infundadas e bastante absurdas.

Durante os anos da Segunda Guerra Mundial, a figura de Stálin se destacou em toda sua majestade. Não havia ninguém no mundo que não conhecesse e honrasse o glorioso Comandante Supremo do Exército Vermelho. O nome de Stálin tornou-se um símbolo de resistência ao fascismo, uma bandeira de batalha pela libertação da escravidão. Não apenas os combatentes soviéticos, mas também os partidários albaneses, iugoslavos, gregos, franceses e italianos, se lançaram nas chamas e deram suas vidas pela liberdade com o nome de Stálin na boca.

As calúnias de Khrushchev, Brejnev e outros não podem de forma alguma contaminar o trabalho de Stálin como grande estrategista e líder militar, nem seu papel decisivo na realização triunfante da Segunda Guerra Mundial. A fim de difamar Stálin, estes traidores chegam ao ponto de proferir absurdos como o de que “ele acompanhou as operações militares em um globo escolar”. Mas nenhuma mentira revisionista pode acabar com o que a história assinou e selou.

Stálin liderou diretamente a Guerra Patriótica dos povos soviéticos e provou ser um estrategista de destaque. Ele dirigiu as maiores batalhas militares conhecidas na história com completo sucesso e criou a arte militar stalinista baseada na teoria marxista-leninista. Nenhuma outra pessoa contribuiu tão bem como Stálin para o combate ao fascismo. Estes méritos inegáveis foram reconhecidos até mesmo por personalidades como Churchill, Roosevelt, Eden, Montgomery etc., que não se pode dizer que tenham tido qualquer simpatia especial por Stálin e pela União Soviética.

Como grande tático, Stálin foi capaz de analisar as situações corretamente e de explorar sabiamente as contradições inter-imperialistas. Ele desempenhou um papel decisivo na criação da aliança anglo-americano-soviética antifascista que se tornou um fator importante para a derrota das potências do Eixo. Nas conferências de Teerã, Crimeia e Potsdam, ele defendeu os interesses da União Soviética e de outros povos sem fazer qualquer concessão de princípio. Stálin nunca viu a aliança antifascista e o resultado dessas conferências como eventos que marcaram a abertura da era de colaboração e paz de classe entre o socialismo e o capitalismo, entre o proletariado e a burguesia, à medida que a social-democracia de Browder e outros elementos revisionistas começaram a se propagar.

A analogia que os revisionistas chineses fazem entre a aliança antifascista da Segunda Guerra Mundial e a atual aliança e colaboração da China com o imperialismo mundial, especialmente com o imperialismo americano, é completamente falsa. A primeira foi historicamente justificada, pois serviu para a derrota do fascismo, para o fortalecimento do socialismo e da luta revolucionária do povo, enquanto a segunda serve para fortalecer as posições do imperialismo e minar a revolução e as lutas de libertação do povo. É uma aliança totalmente reacionária.

A vitória sobre o fascismo, para a qual os povos soviéticos sob a liderança de Stálin deram uma contribuição decisiva, criou condições favoráveis para que uma série de países da Europa e da Ásia se lançassem no caminho do socialismo. Nesta base, foi criado o campo socialista e isto trouxe uma mudança radical na correlação de força entre socialismo e capitalismo.

A derrota do fascismo alemão e do militarismo japonês, o enfraquecimento das potências coloniais e a criação do campo socialista, deram um impulso sem precedentes ao movimento de libertação nacional dos povos oprimidos, o que levou à desintegração do antigo sistema colonial do capitalismo. Muitos povos conquistaram sua liberdade e independência nacional pela primeira vez. Todas estas mudanças estão ligadas, em grande medida, ao nome de Stálin e ao seu papel na história recente do mundo.

Como um combatente consistente e com princípios, inabalável para com o imperialismo e sua política agressiva, Stálin manteve uma posição clara e resoluta quando, após a guerra, o imperialismo americano surgiu em cena com pretensões de dominação mundial. Ele rapidamente compreendeu e expôs com consistência a estratégia global contrarrevolucionária do imperialismo americano e advertiu que está nova e perigosa estratégia pretendia tomar as esferas de dominação dos antigos impérios coloniais, estabelecer um controle completo sobre seus aliados ocidentais, estrangular a revolução e destruir o socialismo. Stálin desmascarou a Doutrina Truman, o Plano Marshall, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, toda a notória política da guerra fria, que foi rapidamente transformada em uma guerra quente na Coréia, Vietnã e em outros lugares, etc.

Diante dos novos planos agressivos do imperialismo americano, Stálin definiu um rumo político correto. Ele rejeitou resolutamente suas pressões e ameaças, nunca fez nenhuma concessão ou recuou diante dele. Ele trabalhou e lutou incansavelmente pelo fortalecimento geral da União Soviética e pela unidade do campo socialista, Stálin apelou aos povos do mundo inteiro para que se levantassem contra os planos belicistas do imperialismo, com o imperialismo americano à frente, e em defesa da paz. Ainda hoje suas famosas palavras ecoam: “essa guerra pode ser evitada se os povos tomarem a causa da paz em suas próprias mãos e a defenderem até o fim, mantendo sua plena validade e inspiração”. A tese de Stálin sobre guerra e paz é uma tese marxista-leninista otimista e revolucionária. Ainda hoje, o apelo de Stálin é um grito de mobilização aos povos para que intensifiquem sua vigilância e se mobilizem com confiança no futuro, para esmagar os planos belicistas dos imperialistas, sejam eles americanos, soviéticos ou chineses.

Ao contrário das pregações oportunistas dos social-democratas, Stálin enfatizou que a natureza do imperialismo não muda, que enquanto o imperialismo existir, há o perigo de guerras, há opressão e exploração do povo trabalhador, daí a necessidade imperativa da revolução. O imperialismo, sublinhou ele, não pode deter a ascensão do processo revolucionário mundial e o triunfo do socialismo.

Estes pensamentos e conclusões de Stálin assumem especial importância em nosso tempo, quando a profunda crise econômica, política e espiritual que varreu o mundo capitalista atual, tanto burguês quanto revisionista, tornou a situação das massas trabalhadoras ainda mais grave, aumentando ainda mais seu descontentamento sob a opressão e a exploração. Em seu extraordinário trabalho, Imperialismo e a Revolução, o camarada Enver Hoxha demonstrou, de todos os lados, que a revolução permanece na ordem do dia e que o mundo só pode ser mudado através da revolução.

Naturalmente, o processo revolucionário mundial de hoje tem suas próprias características especiais. Ele está se desenvolvendo em condições em que traições revisionistas ocorreram uma após a outra, quando a burguesia internacional está fazendo todos os esforços para diminuir a influência de fatores objetivos que levam a explosões revolucionárias, quando toda a reação está na ofensiva e coordenando suas ações a fim de estrangular a revolução e preservar o status quo. 

Os marxista-leninistas levam em conta estas características especiais, mas elas não nos fazem ter medo, nem nos deixam minimamente pessimistas. Nós vemos claramente que, como Stálin ensinou, “geralmente a revolução não se desenvolve em linha reta crescente, subindo e crescendo continuamente, mas através de ziguezagues, através de ataques e recuos, através de fluxos e refluxos, que, no curso de seu desenvolvimento, forjam as forças da revolução e preparam sua vitória final”.

Stálin, como Lênin, viu o processo revolucionário como um todo que inclui todas as correntes e movimentos revolucionários da época. Ele ressaltou a grande importância para a destruição do imperialismo, da estreita unidade das forças do socialismo, do movimento revolucionário do proletariado e dos movimentos democráticos de libertação do povo. Ele aconselhou aos comunistas que eles deveriam estar na vanguarda da luta pela libertação da classe trabalhadora, pela liberdade e independência dos povos, pelos direitos democráticos do povo trabalhador, que eles deveriam ser oponentes resolutos da política agressiva e expansionista do imperialismo, e de qualquer opressão e exploração. No 19º Congresso, Stálin fez seu famoso chamado aos partidos comunistas para que assumissem a bandeira das liberdades democráticas, independência e soberania nacional e, como verdadeiros patriotas, se tornassem a força líder da nação.

A emergência do imperialismo social soviético e chinês com pretensões de hegemonia e dominação mundial, o abandono dos interesses da classe trabalhadora e dos povos pelos partidos revisionistas, dão a este apelo a grande importância de Stálin hoje. Ele constitui um programa de trabalho e luta para todos os marxista-leninistas genuínos em seu caminho para o triunfo da revolução e do socialismo.

Fiel à tradição bolchevique, Stálin era um oponente a qualquer tipo de espontaneidade e anarquia no movimento revolucionário dos trabalhadores. Apontando o grande papel do fator consciente, da teoria e do partido revolucionário do proletariado, Stálin enfatizou: “A vitória da revolução nunca é automática. Ela deve ser preparada e alcançada através da luta e somente um forte partido proletário revolucionário pode prepará-la e levá-la através da luta. Há momentos em que a situação é revolucionária, quando o poder da burguesia é afrouxado em todas as suas instituições, mas mesmo assim a vitória da revolução não acontece, porque não existe um partido revolucionário do proletariado, um partido com força e autoridade suficientes para atrair as massas para seu curso e tomar o poder em suas próprias mãos”.

Estes ensinamentos inspiram os verdadeiros partidos marxista-leninistas a desmascarar os vários pontos de vista voluntários, anarquistas, revisionistas e burgueses e mobilizar estes partidos para fortalecer suas fileiras, para elevar o nível de consciência da classe trabalhadora e das outras massas trabalhadoras, para organizá-las e conduzi-las na luta revolucionária.

A luta resoluta e indomável de Stálin contra o imperialismo, sua confiança inabalável na vitória dos povos e a revolução dão a todos os combatentes revolucionários coragem para ousar se opor ao imperialismo, para esmagar seus planos belicistas e eliminar qualquer tipo de opressão e exploração.

O internacionalismo proletário: uma arma poderosa na luta contra o imperialismo, a reação e o revisionismo

O ardente internacionalismo proletário constitui uma das características mais marcantes e distintivas da vida e do trabalho de Stálin. Ele trabalhou incansavelmente para construir e fortalecer o movimento comunista operário internacional e combateu resolutamente qualquer sintoma de nacionalismo burguês e de grande chauvinismo de estado, oportunismo e revisionismo. Como um consistente internacionalista, Stálin não poupou esforços para colocar em prática o grande slogan do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”

Sob a liderança de Stálin, a União Soviética tornou-se uma poderosa base e apoio para a revolução, uma poderosa fonte de inspiração para os proletários e povos do mundo em sua luta de libertação. Aderindo às instruções de Lênin, ele deu aos movimentos revolucionários e às lutas de libertação do povo todo seu apoio internacionalista, com propaganda, simpatia e ajuda material. Esta foi a razão pela qual os proletários e povos de todos os países amaram sincera e sinceramente a União Soviética de Lênin Stálin, apoiaram e defenderam-na.

Stálin demonstrou grande interesse no progresso dos partidos comunistas em diferentes países e desempenhou um papel especial em seu temperamento revolucionário e no fortalecimento da unidade do movimento comunista. Ele queria e trabalhou por uma unidade baseada na lealdade ao marxismo-leninismo e ao internacionalismo proletário, em luta com todo tipo de oportunismo e revisionismo. Após a morte de Lênin, Stálin foi a figura mais destacada da Internacional Comunista. Seu nome está intimamente ligado com a atividade do Comintern e seu período mais glorioso.

Stálin tem um grande mérito histórico que ele foi o primeiro a discernir e expor o desvio do marxismo-leninismo da liderança do Partido Comunista da Iugoslávia. A luta contra o titismo, como teoria e prática da restauração do capitalismo, como agente da burguesia e do imperialismo de divisão no campo socialista, teve uma grande importância para o fortalecimento do movimento comunista revolucionário mundial. A evolução dos revisionistas iugoslavos e a realidade capitalista da atual Iugoslávia testemunham a correção do julgamento de Stálin, sua visão e adesão aos princípios marxista-leninistas.

Na prática, Stálin forneceu o melhor exemplo da posição internacionalista nas relações entre partidos irmãos. Arrogância, chauvinismo e autoritarismo, ou falta de respeito pelas outras partes, eram estranhos a ele. Em todos os casos, ele salvaguardava e aplicava rigorosamente as normas marxista-leninistas e o espírito proletário e considerava a ajuda e o apoio mútuos como uma necessidade e um dever para todos.

Stálin deu uma grande contribuição para a construção de novas relações entre os países socialistas. A criação do campo socialista foi um novo fenômeno que exigiu relações de um novo tipo entre seus membros. Stálin lutou para que essas relações fossem baseadas na igualdade, na ajuda fraterna mútua, na colaboração estreita e sincera, na não-interferência nos assuntos internos e no respeito à soberania.

As relações de nosso partido e de nosso país com o Partido Bolchevique e a União Soviética da época de Stálin são um argumento convincente e incontestável que refuta as calúnias e acusações de Khrushchev, Tito, Mao Tsé-Tung e outros revisionistas, que Stálin supostamente tentou impor suas próprias opiniões e desejos aos outros. Stálin sempre tratou nosso pequeno partido e país a partir das posições de igualdade e respeito mútuo e nunca interferiu em seus assuntos internos. Em seu novo livro, Com Stálin, o camarada Enver Hoxha escreve, “em todas as conversas com ele, uma característica maravilhosa sua, acima de todas as outras, permanece gravada em minha memória: ele nunca deu ordens, nunca foi impositivo. Ele falou, deu conselhos, fez várias propostas, mas sempre acrescentou: ‘esta é a minha opinião, isto é o que pensamos. Vocês, camaradas, devem considerar e decidir por si mesmos, de acordo com a situação concreta e com base em suas condições’”.

Como um grande amigo da nova Albânia. Stálin, na época em que as potências imperialistas e outros inimigos exerciam pressão e chantagem sobre nós, apoiou e defendeu resolutamente os direitos de nosso país na arena internacional, ajudou generosamente nosso povo, num espírito internacionalista, a superar as dificuldades do pós-guerra e a desenvolver o país no caminho do socialismo.

Quando nosso povo foi ameaçado pela fome em 1945, Stálin ordenou aos navios que transportavam grãos para a União Soviética que mudassem de rumo e os enviou para a Albânia. Ele deu ao nosso país uma ajuda generosa para a industrialização socialista, para o desenvolvimento da agricultura, para o progresso da educação e da cultura, para o treinamento de novos quadros e para o fortalecimento das defesas da pátria.

Tanto em teoria como na prática, os revisionistas soviéticos substituíram as relações corretas estabelecidas por Stálin entre partidos comunistas e países socialistas por relações de dominação e sujeição. Eles fizeram do conceito de “partido-mãe” e do “grande Estado” a base dessas relações. Além disso, para estabelecer sua hegemonia e subjugar seus parceiros, as gangues de Brejnev e Hua Kuo-feng inventaram até teorias como a de “soberania limitada”, ou de “ensinar-lhes uma lição”. Justificando-se com estas teorias, eles até empreenderam agressões armadas fascistas contra a Tchecoslováquia e o Vietnã, embora os chamem de “países socialistas fraternais”.

Stálin nunca fez tais coisas. Ele criticou severamente e expôs a liderança iugoslava como traindo o marxismo-leninismo, empreendeu uma luta ideológica resoluta e irreconciliável contra ele. Mas é um fato que Stálin não usou as forças armadas e não enviou os tanques para Belgrado.

Stálin nos deixou uma rica herança em teoria e prática, sobre como a unidade do movimento comunista e todas as forças revolucionárias podem ser alcançadas e fortalecidas, como relações corretas podem ser construídas entre os partidos comunistas, como os princípios do verdadeiro internacionalismo proletário devem ser defendidos e aplicados. Baseando-se nesta grande herança, os partidos marxista-leninistas trabalham e lutam para fortalecer os laços, a unidade e a colaboração internacional entre eles, plenamente conscientes de que estas coisas constituem a arma poderosa na luta comum contra o imperialismo, a reação e o revisionismo moderno. 

Camaradas, já se passou um quarto de século desde a morte de Stálin e, ao mesmo tempo, desde que os revisionistas de Khrushchev começaram sua campanha de calúnias contra seu trabalho e sua pessoa. No entanto, José Stálin é lembrado com honra e respeito especial pelos verdadeiros comunistas, pelos indivíduos progressistas e pelos povos. Quanto mais o tempo passa, mais alta sua figura se eleva como um gigante do pensamento marxista-leninista, como um revolucionário destemido que dedicou toda sua vida à revolução, à libertação dos trabalhadores e dos povos oprimidos, à causa do socialismo. Stálin permaneceu e permanecerá ao longo da história, um grande líder proletário que, com seus ensinamentos e trabalho, mostrou às massas trabalhadoras seu caminho de libertação e as inspirou com fé na vitória.

Os inimigos do comunismo frequentemente nos chamam de “stalinistas albaneses”. Escravizados por suas próprias calúnias e fabricações contra Stálin, eles pensam que ao nos descreverem desta forma, estão abusando e insultando-nos. Mas é uma honra para nós albaneses que defendemos os ensinamentos de Stálin, que são os ensinamentos do marxismo-leninismo, que estamos trabalhando e lutando pelo socialismo e pelo comunismo com essa determinação e coragem com que Stálin trabalhou e lutou. Para os comunistas e o povo da Albânia, Stálin foi e é inseparável da doutrina triunfante do proletariado que iluminou o caminho para a conquista de todas as nossas vitórias.

Liderados por seu Partido do Trabalho e armados com as ideias de Marx, Engels, Lênin e Stálin, nosso povo lutou e triunfou sobre os ocupantes, libertou a Albânia dos estrangeiros e dos traidores, alcançou verdadeira liberdade e independência e se tornou o soberano senhor de seu próprio país. Com a bandeira do marxismo-leninismo na vanguarda, nosso povo lutou e trabalhou heroicamente para a construção de uma nova Albânia socialista. Sob esta bandeira, eles resistiram e derrotaram os ataques e chantagens dos imperialistas, esmagaram as tramas e intrigas dos Iugoslavos, khrushchevistas e revisionistas chineses, resistiram e esmagaram os bloqueios hostis, imperialistas e revisionistas. Hoje a Albânia socialista é honrada e respeitada em todo o mundo, sua voz é ouvida com interesse e seus amigos e admiradores estão aumentando e se multiplicando em todos os continentes, porque seu exemplo reflete a aplicação prática correta e concreta do marxismo-leninismo, porque sua política externa é guiada pelos princípios do internacionalismo proletário. O povo albanês olha para o futuro cheio de confiança e otimismo, porque tem o marxismo-leninismo como seu guia infalível e é conduzido sabiamente por seu heroico Partido do Trabalho com o camarada Enver Hoxha à frente.

Os comunistas albaneses e todo nosso povo honram Stálin com grande respeito e gratidão, porque todas essas vitórias se baseiam em seus ensinamentos e ajuda e na experiência de sua luta e trabalho.

Ao celebrarmos o centenário do nascimento de Stálin, honramos sua obra imortal e sua gloriosa luta pelo bem da humanidade, sua inestimável contribuição para a grande causa do comunismo. Este aniversário é um evento que deve inspirar todos os democratas honestos e progressistas, em todas as partes do mundo, a se libertarem daquela propaganda mentirosa e desmedida que, a burguesia e o revisionismo espalharam para denegrir a brilhante figura de Stálin. Ela deve ajudá-los a encontrar o caminho certo que conduza ao triunfo de seus ideais. Além disso, esta data marcante deve fazer com que os trabalhadores, agricultores coletivos, intelectuais e todo o povo trabalhador da União Soviética reflitam sobre aquele grande crime, que Khrushchev, Brejnev e seus associados cometeram, no qual, ao negar Stálin, renunciaram e desdenharam a escritura da Grande Revolução de Outubro, o sangue e os sacrifícios dos povos soviéticos, e transformaram a Pátria de Lênin em uma potência social-imperialista chauvinista que está ameaçando e colocando em perigo o mundo. Comemorando o centenário do nascimento de Stálin, em seu livro Com Stálin, o camarada Enver Hoxha dirige estas palavras aos povos soviéticos: “vocês não devem demorar em refletir profundamente sobre seu futuro e o futuro da humanidade. Chegou o momento em que vocês devem tornar-se o que era quando Lênin e Stálin estavam vivos – participantes gloriosos da revolução proletária, portanto vocês não devem permanecer sob o jugo de inimigos da revolução e dos povos, inimigos da liberdade e da independência dos Estados. Vocês nunca devem se tornar as ferramentas de um imperialismo que procura escravizar os povos, usando o leninismo como uma máscara”.

O centenário de Stálin não é apenas uma data para comemorar um grande pensador, um revolucionário exemplar e um excelente estadista. É uma data que convida todos os verdadeiros revolucionários a serem leais ao marxismo-leninismo e do internacionalismo proletário, como fez Stálin; a serem austeros e inconciliáveis com os inimigos de classe, revisionistas e traidores dos interesses dos povos e do comunismo, como foi Stálin; lutar com abnegação pela causa da revolução e do socialismo, como Stálin trabalhou e lutou; ser valentes lutadores pela liberdade, independência e direitos dos povos, como Stálin foi; opor-se com todas as suas forças a qualquer opressão estrangeira ou exploração capitalista, como Stálin fez; lutar corajosamente contra o imperialismo e a reação mundial, como Stálin lutou. Viva o grande Stálin, que viverá através dos tempos! Viva ao marxismo-leninismo!


Inclusão: 11/03/2022