O Imperialismo e a Revolução
Enver Hoxha

A Teoria Chinesa do "Terceiro Mundo" e a Teoria Iugoslava do "Mundo Não-Alinhado" Sabotam a Luta Revolucionária dos Povos


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Todos os renegados do marxismo-leninismo, revisionistas contemporâneos, soviéticos, titistas, chineses e outros, fazem o possível para combater esta teoria triunfante do proletariado. O desmascaramento da teoria dos "três mundos" por nosso Partido colocou os revisionistas chineses numa posição difícil, já que eles não têm condições de responder teoricamente à nossa refutação e denúncia de suas teses, não porque nos temam, mas porque temem a falta de argumentos.

Mao Tse Tung e Deng Xiaoping, que enunciaram ou tornaram sua a noção de "terceiro mundo", não puderam e não quiseram demonstrá-la teoricamente e não sem um objetivo. Por que agiram dessa forma? Sua "negligência" é ardilosa, objetiva enganar as pessoas, fazê-las aceitar sem discussão uma tese absurda, unicamente porque provém de Mao Tse Tung. Mao Tse Tung não pôde explicar onde reside a base teórica dessa noção "filosófica" ou "política" porque não há como explica-lo. Ele e seus discípulos passaram a propagar a concepção da divisão do mundo em três apenas proclamando-a, sem defendê-la, porque eles próprios sabiam que essa tese é indefensável.

O "terceiro mundo" Chinês e o "mundo não-alinhado" iugoslavo são quase a mesma coisa, os dois "mundos" objetivam justificar teoricamente a cessação da luta de classes entre o proletariado e a burguesia e servir para as grandes potências imperialistas e capitalistas resguardar e eternizarem o sistema burguês de opressão e exploração.

Por ser falsa, antimarxista, desprovida de qualquer base teórica, a teoria dos "três mundos", o mito que os revisionistas chineses criaram em torno dela, não tem qualquer efeito nem entre as amplas massas do proletariado e dos povos que sofrem nos países do "terceiro mundo" nem mesmo entre os dirigentes de tais países. Estes últimos, que a direção chinesa procura colocar sob sua tutela, têm seus próprios pontos de vista enraizados na cabeça, têm sua ideologia e orientações determinadas e, portanto, não engolem as estórias chinesas. Os Deng Xiaoping e companhia julgam que a China há de se impor a esses paises pela magnitude de seu território e população. A teoria chinesa dos "três mundos" também beneficia o imperialismo norte-americano até certo ponto, na medida em que não atrapalha seus negócios. Ela alimenta a criação de situações confusas no mundo, das quais tanto o imperialismo norte americano como o social-imperialismo soviético se aproveitam, cada qual para estender sua própria hegemonia, para embrulhar e entretecer ainda mais e melhor suas alianças e acordos com os expoentes capitalistas e burguês-latifundiários dos paises do dito terceiro mundo. Essa situação serve também aos fins social-imperialistas dos revisionistas chineses.

Quanto à teoria do "mundo não-alinhado", os revisionistas iugoslavos promoveram-na a teoria universal, que deve substituir a teoria marxista-leninista, a qual para eles teria "envelhecido", não seria mais "atual", pois os povos e o mundo teriam mudado. Eles não denunciam abertamente o marxismo-leninismo, como Carrillo, mas combatem-no com a defesa de sua teoria do "mundo não-alinhado". Segundo os revisionistas iugoslavos, os que defendem o marxismo-leninismo repetem sempre o mesmo "erro", não aceitam corrigir os princípios e normas desta doutrina revolucionária, sendo, portanto, "reincidentes". Ainda segundo eles, o Partido do Trabalho da Albânia (que é o alvo do ataque) é um partido "reincidente", pois exige que se apliquem os princípios, os métodos, a doutrina científica de Marx, Engels, Lênin e Stálin"num mundo totalmente distinto do da época em que eles viveram".

Os pontos de vista titistas são completamente antimarxista. A análise que eles fazem do atual processo de evolução mundial também parte dessas posições. O revisionismo contemporâneo em geral, o revisionismo iugoslavo e o chinês em particular são contrários à revolução. Os revisionistas iugoslavos e chineses consideram o imperialismo norte-americano como uma poderosa força que pode enveredar por um caminho mais razoável, "ajudar" o mundo atual, que, segundo eles, está em desenvolvimento e não deseja alinhar-se. Mas a teoria Iugoslava não chega sequer a definir devidamente o termo "não-alinhado" Os paises que ela inclui nesse seu mundo são não alinhados sob que ponto de vista, político, ideológico, econômico ou militar? A teoria pseudomarxista iugoslava não toca, não menciona esta questão, pois nenhum desses países que ela busca dirigir como se constituíssem um novo mundo consegue escapar à multifacética dependência em relação ao imperialismo norte-americano ou ao social-imperialismo soviético.

A "teoria" iugoslava especula com o fato de que atualmente o colonialismo de velho tipo em geral desapareceu, mas não diz que muitos povos caíram nas garras do novo colonialismo. Nós, marxista-leninistas não negamos que o colonialismo tenha desaparecido em suas velhas formas, mas frisamos que ele foi substituído pelo neocolonialismo. São os mesmos colonialistas de ontem que continuam até hoje a oprimir os povos com seu poderio econômico e militar, a confundir-los política e ideologicamente, a introduzir seu modo de vida corrompido. Os titistas chamam essa situação de grande transformação do mundo e agregam que nem Marx nem Lênin a conheceram, para não falar de Stálin, que eles absolutamente não aceitam. A seu ver os povos agora são livres, independentes, aspiram apenas a tornar-se não-alinhados e a encontrar uma divisão mais racional, mais justa dos recursos do mundo.

Para que essas "aspirações" se realizem "teóricos" iugoslavos solicitam que os imperialistas norte-americanos, os social-imperialistas soviéticos e também os demais Estados capitalistas desenvolvidos sejam caridosos e, através de conferências internacionais, de debates, cedências e concessões entre os países, contribuam amavelmente na transformação do mundo atual, que, conforme dizem, "está consciente o bastante para avançar rumo ao socialismo".

É esse o "socialismo" que os revisionistas titistas predicam e o fazem com insistência, para afastar o mais possível os povos da realidade. Sem serem favoráveis à revolução, os titistas são pela salvaguarda da paz social, pelo entendimento entre a burguesia e o proletariado em prol da "melhoria da vida das classes baixas". Quer dizer, solicitam servilmente das classes altas que sejam "generosas" e concedam alguma parte de seus lucros "aos miseráveis do mundo".

Tito busca converter a teoria sobre o "mundo não-alinhado" numa "doutrina universal", supostamente adequada, conforme dissemos acima, à "atual situação mundial". Os povos despertaram e desejam viver em liberdade, mas segundo a teoria de Tito essa "liberdade não é "plena" atualmente porque existem dois blocos, o da OTAN e o de Varsóvia.

Tito posa de personalidade e de porta-bandeira da política de oposição aos blocos. É verdade que seu país não participa da OTAN nem do Tratado de Varsóvia, mas esta vinculado por muitos fios a essas organizações militares. Nem a economia nem a política iugoslava são independentes, elas são condicionadas pelos créditos, pela ajuda e pelos empréstimos dos países capitalistas em primeiro lugar do imperialismo norte-americano, por isso apóiam-se mais neste último. Mas Tito apóia-se igualmente no imperialismo soviético e em todas as outras grandes potências capitalistas Assim, a Iugoslávia, que posa de não alinhada, de fato senão de jure está alinhada com as organizações agressivas das superpotências.

Em diferentes países há muitos dirigentes como Tito, que este procura agrupar no chamado mundo não-alinhado. Em geral essas personalidades são burgueses, capitalistas, não marxistas, muitas delas combatem a revolução. As denominações socialista democrata, social-democrata republicano, republicano independente e outras, com que algumas dessas personalidades se auto-intitulam, na maioria das vezes servem para enganar o proletariado e o povo oprimido, para mantê-los subjugados, para jogar às suas custas.

A ideologia capitalista antimarxista, domina nos Estados "não-alinhados". Muitos deles possuem os mesmos vínculos e implicações da Iugoslávia titista com as superpotências e com todos os países capitalistas desenvolvidos. A prédica de Tito, de agrupar todos os países, sob sua direção, no "mundo não-alinhado" tem como única base a intenção e a atividade de sufocar a revolução, de impedir o proletariado e os povos de se erguerem, derrubarem a velha sociedade capitalista e instaurarem a nova sociedade, o socialismo.

Eis a idéia e eis o princípio fundamental que guiam Tito no agrupamento de tais países. Ele finge ter conseguido agrupa-los e dirigi-los, mas na realidade nada disso existe, pois ninguém dá à teoria titista sobre o "mundo não-alinhado", nem tampouco à teoria chinesa sobre os "três mundos" a importância que seus porta-bandeiras desejam e buscam. Cada qual segue à sua moda o caminho que lhe traz benefícios maiores e mais imediatos.

Ao que tudo indica, o imperialismo norte-americano e o capitalismo mundial preferem o "mundo não-alinhado" de Tito ao "terceiro mundo" dos chineses. Embora apóiem a teoria chinesa dos "três mundos", os países capitalistas desenvolvidos e o imperialismo norte-americano manifestam de qualquer forma um certo constrangimento e hesitação, pois o fortalecimento da China pode conduzir a situações desagradáveis e tornar-se a seguir perigoso até para os próprios norte- americanos. Já o "mundo não-alinhado" de Tito não acarreta nenhum risco para os Estados Unidos. Por isso, durante a última visita de Tito aos Estados Unidos, Carter enalteceu grandemente o papel deste na criação do "mundo não-alinhado" e qualificou o movimento dos "países não-alinhados" como "um fator importantíssimo na solução dos grandes problemas do mundo de hoje".

Os "países não-alinhados", que na sua maioria são países capitalistas, lançaram seus dados. Sabem manobrar politicamente e estão ao lado das potências imperialistas e capitalistas que lhes dão maior ajuda. Segundo a concepção burguesa e capitalista, fazer política significa enganar, engabelar, ludibriarem-se uns aos outros o quanto mais e o mais frequentemente. Trata-se de uma política de prostituição, que de acordo com a conjuntura e em momentos determinados objetiva conseguir pelo menos alguma coisa de algum Estado mais poderoso no interesse de sua classe, no interesse dos chefes dessa classe.

O titismo advoga precisamente essa política com a teoria do "mundo não-alinhado". Mas, ao contrario do que proclama Tito, tal política não tem uma mesma orientação em toda parte. Os Estados "não-alinhados não perguntam a Tito o que devem fazer e como devem atuar. Com alguma exceção, os governantes desses Estados procuram fortalecer o poder capitalista, explorar o povo, conquistar a amizade de um grande país imperialista, impedir a explosão e sufocar qualquer revolta ou rebelião popular, qualquer revolução. Eis toda a política do "mundo não-alinhado" titista.

A teoria chinesa do "terceiro mundo" também é favorável ao status quo. O "mundo não-alinhado" titista objetiva esmolar créditos junto ao imperialismo norte-americano e aos demais países capitalistas para enriquecer e manter no poder a classe burguesa. Também a China, com o "terceiro mundo", busca enriquecer, fortalecer-se econômica e militarmente para tornar-se a superpotência que domine o mundo. Os objetivos de ambos esses "mundos" são antimarxistas, são pró-capital, pró-imperialismo norte-americano.

Como mostraram as visitas de Tito à China e de Hua Guofeng à Iugoslávia, os revisionistas iugoslavos vêm fazendo muitos elogios e astutas adulações à China, tão condizentes com o caráter dos revisionistas chineses, para aliciá-los para suas posições de forma que a teoria dos "países não-alinhados" encontre não só a compreensão, mas também a plena aceitação de Pequim. Os dirigentes revisionistas chineses encabeçados por Hua Guofeng e Deng Xiaoping, embora sem renunciar à teoria dos "três mundos", manifestaram apoio aberto à teoria titista do "mundo não-alinhado". Mostraram que desejam colaborar estreitamente numa só linha com os revisionistas iugoslavos, em dois trilhos paralelos, com um objetivo antimarxista comum, para enganar os povos do "terceiro mundo". Agora os dirigentes iugoslavos estão desenvolvendo esses pontos de vista em defesa da China. E ao fazê-lo, chegaram a levantar certos "argumentos" que são ofensivos para a China, como Estado megalômano que é. Os titistas saem em defesa da China e sustentam-na contra o desmascaramento da direção chinesa por nosso Partido dizendo que a política atual da China é realista.

A China, dizem os iugoslavos, é um grande país, que, por sua natureza, deve desenvolver-se, pois é ainda atrasado; é um país em desenvolvimento. É um erro, pretendem os titistas, que os partidos marxista-leninistas como o Partido do Trabalho da Albânia ataquem a China devido às justas aspirações desta ao desenvolvimento e ao não alinhamento, à ajuda que concede às lutas de libertação nacional, etc., etc. A Iugoslávia tem a pretensão de colocar a China na sua órbita, como um satélite. O que importa aos revisionistas iugoslavos é que a China adote sem qualquer hesitação seus pontos de vista antimarxistas.

Com a teoria do "mundo não-alinhado", a Iugoslávia encabeçada por Tito sempre serviu fielmente ao imperialismo norte-americano. Tito e seu grupo continuam prestando esse gênero de serviço, ao procurar empurrar a China no sentido da aproximação e da aliança com os Estados Unidos, Foi esse o principal objetivo da viagem de Tito a Pequim e das suas conversações, que resultaram no estabelecimento de uma íntima amizade, a qual com a visita de Hua Guofeng à Iugoslávia assumiu a forma de uma ampla colaboração não só entre Estados mas também ao nível de partidos. Durante a visita de Tito a Pequim, os dirigentes chineses afirmaram a meias que a Liga dos Comunistas da Iugoslávia é um partido marxista-leninista e que e Iugoslávia constrói o verdadeiro socialismo. Já quando Hua Guofeng chegou a Belgrado, afirmaram tais coisas aberta e oficialmente.

Em outras palavras, os maoístas fizeram o mesmo trabalho executado em seu tempo por Mikoyan e Kruschov, que disseram alto e bom som que Tito é "marxista", que "na Iugoslávia constrói-se o socialismo", que "o Partido Comunista da Iugoslávia é um partido marxista-leninista".

Os Estados Unidos manejam a seu bel-prazer tanto os cordéis de Tito como os de Hua Guofeng e Deng Xiaoping. Estes últimos são marionetes que não aparecem abertamente em cena no teatro infantil, são daqueles que se mascaram e, quando são atacados em suas teorias, quando não encontram fatos para polemizar, proclamam: "Não fazemos polêmica"! Por que não polemizam com a Albânia socialista, quando ela e o Partido do Trabalho marxista-leninista os desmascaram a fundo aos olhos da opinião pública mundial? O que esperam? Não fazem polêmica porque têm medo que se revele seu jogo de traição ao marxismo-leninismo e à revolução. É isso que os dirigentes chineses objetivam e é por isso que escamoteiam a verdade quando dizem através dos iugoslavos e outros que a China não responderá à polêmica albanesa.

Os Estados Unidos, a União Soviética e também os demais países capitalistas promovem continuamente reuniões bilaterais e multilaterais, realizam conferências de todos os tipos, congressos, adotam resoluções, pronunciam-se em discursos e entrevistas concedidas à imprensa, dizem copiosas mentiras e acenam com esperanças, fazem ameaças e chantagem. Fazem tudo isso para atravessar a crise que os estorva, para sufocar os sentimentos de vingança dos povos oprimidos que sofrem, para enganar as amplas massas trabalhadoras e o proletariado, para enganar os democratas progressistas. Os revisionistas iugoslavos e os chineses também jogam sua cartada em todo esse jogo, nesse sórdido labirinto.

A teoria do "mundo em desenvolvimento" mais uma carta desse jogo, que tem o mesmo objetivo antimarxista de confundir a mente das pessoas. Essa teoria não levanta as questões políticas, pois é inútil levanta-las. Para ela só existem a "questão econômica" e a "questão do desenvolvimento" em geral. Ninguém define qual o desenvolvimento perseguido pela teoria do "mundo, em desenvolvimento". Naturalmente, os diferentes paises do mundo desejam desenvolver-se, em todos os sentidos, econômico, político, cultural, etc. Os povos do mundo com o proletariado à frente querem demolir o velho e putrefato mundo burguês capitalista e edificar em seu lugar um novo mundo, o socialismo. Mas não se fala neste último nas teorias do "mundo não-alinhado" e o "mundo em desenvolvimento".

Quando nós, marxista-leninistas, falamos sobre os diferentes países, expressamos nossas considerações sobre eles, apreciamos também o nível de desenvolvimento desse ou daquele país, as potencialidades de cada Estado nesse sentido. Dizemos que o povo de cada país deve fazer a revolução e edificar a nova sociedade com as próprias forças. Dizemos que, para ser livre independente e soberano, cada Estado deve construir uma nova sociedade, combater e derrubar seus opressores, combater qualquer imperialismo que o escravize, conquistar e defender direitos políticos, econômicos e culturais, construir uma pátria totalmente livre, totalmente independente, onde a classe operária domine em aliança com a totalidade das massas trabalhadoras. Eis o que dizemos, e somos firmes defensores da tese leninista sobre os dois mundos. Somos componentes do novo mundo socialista e travamos uma luta de vida ou morte com o velho mundo capitalista.

Todas as demais "teorias" sobre a divisão do mundo, em "primeiro mundo", "segundo mundo", "terceiro mundo", "mundo não-alinhado", "mundo em desenvolvimento" ou qualquer outro "mundo" que possa ser inventado amanhã, servem ao capitalismo, servem à hegemonia das grandes potências, servem aos fins dos que desejam manter os povos na escravidão. É por isso que combatemos com todas as forças essas teorias reacionárias e antimarxistas.

Essa luta de nosso Partido é acompanhada com simpatia em todo o globo, sobretudo nos países do chamado terceiro mundo, mundo não-alinhado ou mundo em desenvolvimento. Os povos desses países, que as teorias revisionistas chinesas, titistas, soviéticas, as teorias do imperialismo norte-americano e outras tentam enganar, vêem em nossas concepções marxista-leninistas, na atitude ideológica-política de nosso Partido uma postura correta, que corresponde ao justo caminho de sua libertação definitiva da opressão e exploração.

Precisamente por isso, os inimigos do marxismo-leninismo e de nosso Partido tratam de acusar-nos de sectários, de ultra-esquerdistas, de blanquistas, de não fazermos uma justa análise da situação internacional, de atermo-nos a velhos esquemas, etc. Compreende-se que eles se referem à nossa doutrina revolucionária, que denominam "esquematismo marxista-leninista", "esquematismo stalinista", etc.

Eles nos acusam falsamente de conclamarmos os países que se salvaram da forma de exploração do velho colonialismo e ingressaram na forma de exploração do novo colonialismo a passar imediatamente ao socialismo, a fazer incontinenti uma revolução proletária. Julgam que nos golpeiam dessa forma, apresentando-nos como aventureiros. Mas nosso Partido permanece fiel à teoria marxista-leninista, a teoria que definiu corretamente o caminho da revolução, as etapas que esta deve atravessar e as condições que devem ser preenchidas para que a revolução tenha êxito, seja ela nacional-democrática e antiimperialista seja socialista. Fomos fiéis a esta teoria em nossa Luta Antifascista de Libertação Nacional, atualmente continuamos fiéis a ela na construção do socialismo, fiéis em nossa luta ideológica e em nossa política externa. Nossa análise é justa e portanto não há calúnia capaz de a abalar.


Inclusão 03/11/2005
Última alteração 14/04/2014