Nota do tradutor
Para desambiguações pontuais, o original chinês publicado na seção chinesa do Arquivo Marxista na Internet foi consultado.
Os nomes próprios estão padronizados em pinyin, à exceção de Chiang Kai-shek, mantido como já consagrado no sistema Wade-Giles.
O povo chinês conquistará a vitória final na grande Guerra de Libertação — mesmo os nossos inimigos já não duvidam desse resultado.
A guerra percorreu um caminho tortuoso. Quando o governo reacionário do Guomindang desencadeou a guerra contrarrevolucionária, suas tropas eram cerca de três vezes e meia maiores que as do Exército de Libertação Popular; os equipamentos, o efetivo e os recursos materiais de seu exército ultrapassavam em muito os do Exército de Libertação Popular; eles possuíam as indústrias e os meios de comunicação modernos de que o Exército de Libertação Popular carecia; eles receberam maciça assistência econômica e militar do imperialismo norte-americano e fizeram longos preparativos. Consequentemente, o primeiro ano da guerra (de julho de 1946 a junho de 1947) caracterizou-se pela ofensiva do Guomindang e pela defensiva do Exército de Libertação Popular. Em 1946, no Nordeste, o Guomindang ocupou as cidades de Shenyang, Siping, Changchun, Jilin, Andong, entre outras, bem como a maior parte das províncias de Liaoning, Liaobei e Andong(1); ao sul do Rio Amarelo, ocupou as cidades de Huaiyin e Heze, bem como a maior parte das regiões libertadas de Hubei-Henan-Anhui, Jiangsu-Anhui, Henan-Anhui-Jiangsu e do sudoeste de Shandong; e, ao norte da Grande Muralha, ocupou as cidades de Chengde, Jining e Zhangjiakou, bem como a maior parte das províncias de Rehe, Suiyuan e Chahar. O Guomindang exibia-se de forma ameaçadora, com o ímpeto e a arrogância de conquistadores. O Exército de Libertação Popular adotou a estratégia correta ao estabelecer como principal objetivo não a conservação de territórios, mas a eliminação das forças efetivas do Guomindang, destruindo, mês a mês, uma média de aproximadamente oito brigadas (o equivalente a oito divisões atuais) das tropas regulares do Guomindang. Como resultado, o Guomindang foi obrigado a abandonar seu plano de ofensiva total e, na primeira metade de 1947, a limitar os principais alvos de ataque aos dois flancos da frente sul, ou seja, Shandong e o norte de Shaanxi. No segundo ano (de julho de 1947 a junho de 1948), ocorreu uma mudança fundamental na guerra. Tendo eliminado um grande número de tropas regulares do Guomindang, o Exército de Libertação Popular passou da defensiva à ofensiva nas frentes sul e norte; o Guomindang, por sua vez, viu-se obrigado a passar da ofensiva à defensiva. O Exército de Libertação Popular não só recuperou a maior parte dos territórios perdidos no nordeste da China, em Shandong e no norte de Shaanxi, como também estendeu a frente de batalha até o norte dos rios Yangtze e Weihe, áreas controladas pelo Guomindang. Ao mesmo tempo, durante o ataque e captura de Shijiazhuang, Yuncheng, Siping, Luoyang, Yichuan, Baoji, Weixian, Linfen e Kaifeng, entre outras cidades, nosso exército dominou as táticas de assalto contra pontos altamente fortificados(2). O Exército de Libertação Popular formou seus próprios corpos de artilharia e de engenharia. Não se deve esquecer que o Exército de Libertação Popular não tinha aeronaves nem tanques, mas, uma vez formados corpos de artilharia e de engenharia superiores aos do exército do Guomindang, o sistema defensivo deste, com todas as suas aeronaves e tanques, pareceu insignificante. O Exército de Libertação Popular já era capaz de conduzir não apenas guerras de movimento, mas também guerras de posição. Na primeira metade do terceiro ano da guerra (de julho a dezembro de 1948), houve outra mudança fundamental. O Exército de Libertação Popular, que durante muito tempo esteve em menor número, alcançou a superioridade numérica. Ele foi capaz não apenas de capturar as cidades bem fortificadas do Guomindang, mas também de cercar e aniquilar, de uma só vez, suas poderosas formações de elite, com cem mil ou mesmo centenas de milhares de homens. O ritmo com que o Exército de Libertação Popular está eliminando as tropas do Guomindang tem se tornado muito mais rápido. Veja-se as estatísticas sobre as unidades regulares do Guomindang destruídas desde o nível de batalhão (incluindo as tropas inimigas que se revoltaram e passaram para o nosso lado). No primeiro ano, 97 brigadas foram eliminadas, incluindo 46 brigadas inteiras; no segundo ano, 94 brigadas foram eliminadas, incluindo 50 brigadas inteiras; e na primeira metade do terceiro ano, de acordo com números incompletos, 147 divisões foram eliminadas, incluindo 111 divisões inteiras(3). Nesses seis meses, o número de divisões inimigas completamente eliminadas foi de 15 a mais que o total geral dos dois anos anteriores. A linha de frente inimiga já se desintegrou por completo. No Nordeste, o inimigo foi totalmente eliminado; ao norte da China, o inimigo será totalmente eliminado em breve; e no leste da China e nas Planícies Centrais restam apenas algumas forças inimigas. A aniquilação das forças principais do Guomindang ao norte do rio Yangtze facilitou imensamente que, no futuro próximo, o Exército de Libertação Popular atravesse o rio e avance rumo ao sul para libertar toda a China. Simultaneamente às vitórias no campo militar, o povo chinês conquistou grandes vitórias nos campos político e econômico. Por essa razão, a vitória da Guerra de Libertação do Povo Chinês em todo o país é agora incontestável na opinião mundial, incluindo toda a imprensa imperialista.
O inimigo não perecerá por si só. Quer se trate dos reacionários chineses, quer das forças agressoras do imperialismo norte-americano na China, nenhum deles deixará voluntariamente o palco da história. E, precisamente por terem percebido que a vitória da Guerra de Libertação do Povo Chinês em todo o país não pode mais ser impedida por meio da luta puramente militar, passaram a dar cada vez mais importância, dia após dia, à luta política. Por um lado, os reacionários chineses e os agressores norte-americanos estão usando o atual governo do Guomindang para levar adiante sua conspiração de “paz”; por outro lado, planejam utilizar certas pessoas que mantêm ligações tanto com eles quanto com o campo revolucionário, incitando-as e instigando-as a trabalharem com afinco para infiltrar-se no campo revolucionário e formar a chamada facção de oposição dentro dele. O objetivo é preservar as forças reacionárias e destruir as forças revolucionárias. Segundo informações confiáveis, o governo dos Estados Unidos decidiu adotar esse plano conspiratório e já começou a implementá-lo na China. A política do governo norte-americano mudou, passando do simples apoio à guerra contrarrevolucionária do Guomindang a uma política que abrange dois tipos de luta:
1. Organizar as forças militares remanescentes do Guomindang e as chamadas forças locais para continuar resistindo ao Exército de Libertação Popular ao sul do rio Yangtze e nas distantes províncias fronteiriças;
2. Organizar uma facção de oposição dentro do campo revolucionário, esforçando-se ao máximo para deter a revolução no ponto em que ela se encontra, ou, se for inevitável que ela avance mais, moderá-la e impedir que avance demasiadamente sobre os interesses dos imperialistas e de seus lacaios.
Os imperialistas britânicos e franceses respaldam essa política norte-americana. Muitos ainda não enxergam com clareza a situação, mas provavelmente não demorarão muito a percebê-la.
Atualmente, a questão que se coloca diante do povo chinês, de todos os partidos democráticos e de todas as organizações populares é a seguinte: levar a revolução até o fim, ou abandoná-la pelo caminho? Se a revolução deve ser levada até o fim, temos de utilizar métodos revolucionários para eliminar todas as forças reacionárias, de forma resoluta, profunda e completa, mantendo firme a determinação de derrubar o imperialismo, o feudalismo e o capitalismo burocrático, bem como o governo reacionário do Guomindang em todo o país, a fim de estabelecer, como república, uma ditadura democrática do povo liderada pelo proletariado, tendo a aliança operário-camponesa como seu corpo principal. Desse modo, a nação chinesa se livrará por completo do opressor, transformando-se de um país semicolonial em um Estado verdadeiramente independente; o povo chinês alcançará a libertação total, livrando-se definitivamente das opressões feudal e do capital burocrático (ou seja, do capital monopolista chinês). Com isso, alcançar-se-á uma situação unificada, democrática e pacífica, bem como serão criadas as condições para transformar a China de um país agrícola em um país industrial, tornando possível avançar de uma sociedade baseada na exploração do homem pelo homem para uma sociedade socialista. Se a revolução for abandonada pelo caminho, isso significará ir contra a vontade do povo, curvar-se à dos agressores estrangeiros e dos reacionários chineses, e dar ao Guomindang a chance de curar as suas feridas para, depois, numa manhã, lançar um ataque feroz e repentino que estrangule a revolução e mergulhe novamente todo o país na escuridão. É dessa maneira clara e nítida que a questão se coloca agora. Qual destes dois caminhos escolher? Todos os partidos democráticos(4) e todas as organizações populares na China devem considerar essa questão, escolher seu caminho e esclarecer sua posição. A possibilidade de os partidos democráticos da China e as organizações populares cooperarem sinceramente, sem se separarem pelo caminho, dependerá de estarem de acordo a esse respeito e agirem de forma unânime para derrubar o inimigo comum do povo chinês. O que se requer aqui é a unanimidade e a cooperação, não a formação de qualquer “facção de oposição”, nem a busca de um “caminho intermediário”(5).
Ao longo de mais de vinte anos, desde o golpe contrarrevolucionário de 12 de abril de 1927(6) até o dia de hoje, os reacionários chineses encabeçados por Chiang Kai-shek e sua gangue já não deram provas suficientes de serem um bando de carniceiros ensanguentados, que exterminam pessoas sem piscar? Já não deram provas suficientes de serem um bando de lacaios do imperialismo e traidores da pátria profissionais? Pensem bem, pessoal! Desde o Incidente de Xi’an em dezembro de 1936, das negociações de Chongqing em outubro de 1945, e da Conferência Consultiva Política de janeiro de 1946, quão magnânimo e paciente o povo chinês tem sido com essa quadrilha, na esperança de estabelecer com eles a paz interna! Mas toda essa boa vontade mudou a natureza de classe deles, ainda que minimamente? A história desses bandidos não pode ser separada do imperialismo norte-americano, e apoiando-se nele mergulharam 475 milhões de nossos compatriotas em uma gigantesca guerra civil, de brutalidade jamais vista, exterminando milhões e milhões de homens e mulheres, jovens e velhos, com bombardeiros, caças, canhões, tanques, bazucas, rifles automáticos, bombas incendiárias, armas químicas e outros tipos de armas letais, todas fornecidas pelo imperialismo norte-americano, que, por sua vez, e contando com esses criminosos, usurpou o direito soberano da China sobre seu próprio território, águas e espaço aéreo, apoderou-se do direito de navegação interior e das prerrogativas comerciais especiais, bem como as prerrogativas especiais nos assuntos domésticos e externos da China, arrogando-se até mesmo a prerrogativa de estuprar mulheres, espancar, atropelar e matar pessoas impunemente. Seria possível dizer que o povo chinês, compelido a lutar uma guerra tão longa e sangrenta, ainda deveria demonstrar afeição e ternura a estes inimigos extremamente perversos, em vez de destruí-los ou expulsá-los completamente? Somente ao eliminar totalmente os reacionários chineses e expulsar as forças agressoras do imperialismo norte-americano da China, o país poderá alcançar a independência, a democracia e a paz. Será que agora essa verdade já não está clara o bastante?
É digno de nota que os inimigos do povo chinês estão agora subitamente se esforçando para assumir uma aparência inofensiva e até mesmo digna de pena (lembrem-se, leitores, de que no futuro eles tentarão parecer lastimáveis novamente). Sun Fo, que agora se tornou presidente do Yuan Executivo do Guomindang(7), não havia declarado em junho do ano passado que “no âmbito militar, contanto que se lute até o fim, a questão acabará por ser resolvida”? Mas agora, tendo assumido o cargo, passou a discursar profusamente sobre uma “paz gloriosa”, afirmando: “O governo se esforçou pela paz, e só recorreu à luta porque ela não pôde ser alcançada, mas o objetivo final da luta armada continua sendo a restauração da paz”. Um telegrama da United Press, despachado de Shanghai em 21 de dezembro, previu imediatamente que a declaração de Sun Fo “encontraria a mais ampla aprovação entre os elementos oficiais norte-americanos e entre os liberais do Guomindang”. As autoridades norte-americanas mostram-se agora não apenas profundamente interessadas na “paz”, como também afirmam repetidamente que desde a Conferência de Moscou dos Ministros das Relações Exteriores da União Soviética, dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, em dezembro de 1945, os Estados Unidos aderiram à “política de não interferência nos assuntos internos da China”. Como devemos lidar com esses ilustres senhores da “terra dos cavalheiros”? Cabe aqui citar uma antiga fábula grega: em um dia de inverno, um camponês avistou uma cobra congelada pelo frio. Sentindo compaixão, ele a pegou e a colocou junto ao peito. Reanimada pelo calor, e readquirindo sua natureza, a cobra deu ao seu benfeitor uma picada fatal. O camponês moribundo disse então: “Tive o que mereci por sentir pena de uma criatura má”(8). As cobras venenosas, estrangeiras e chinesas, esperam que o povo chinês ainda morra como aquele camponês; esperam que, assim como ele, o Partido Comunista e todos os democratas revolucionários da China sejam bondosos para com elas. No entanto, o povo chinês, o Partido Comunista e os genuínos democratas revolucionários da China ouviram e guardaram bem as últimas palavras deste trabalhador. Além do mais, as grandes e pequenas cobras, as cobras pretas e brancas, as que mostram suas presas venenosas e as que se transformam em belas mulheres — cobras que infestam a maior parte da China — ainda não estão congeladas pelo frio, embora já sintam a ameaça do inverno.
O povo chinês jamais terá pena de malfeitores semelhantes a cobras, e acredita sinceramente que aqueles que afirmam, com discursos floreados, ser preciso compadecer-se desse tipo de gente — caso contrário estariam em desacordo com todo o contexto da China e não seriam suficientemente grandiosos, etc. — definitivamente não são amigos leais do povo chinês. Por que alguém teria piedade de malfeitores semelhantes a cobras? Afinal, que operário, que camponês, que soldado diz que se deve lamentá-las? É verdade que há “liberais do Guomindang” e “liberais fora do Guomindang” exortando o povo chinês a aceitar a “paz” oferecida pelos Estados Unidos e pelo Guomindang, ou seja, que consagre e venere os resquícios do imperialismo, do feudalismo e do capitalismo burocrático, para que estes tesouros não se extingam da face da terra. Mas decididamente eles não são operários, camponeses ou soldados, tampouco amigos de operários, camponeses e soldados.
Nós entendemos que o campo revolucionário do povo chinês deve ser ampliado, acolhendo todos aqueles que desejam participar da presente causa revolucionária. A revolução do povo chinês necessita de uma força principal e também de forças aliadas — um exército sem aliados não pode derrotar o inimigo. O povo chinês, que se encontra exatamente no auge da revolução, precisa de amigos, deve lembrar-se deles e não esquecê-los. Sem dúvida há na China muitos amigos leais à causa revolucionária do povo, amigos que se esforçam para proteger os interesses do povo e se opõem à proteção dos interesses dos inimigos, e nenhum desses amigos deve ser esquecido ou negligenciado. Entendemos também que devemos consolidar o campo revolucionário do povo chinês, impedir que maus elementos se infiltrem e que visões equivocadas triunfem. Além de lembrar-se de seus amigos, o povo chinês, agora no auge da revolução, também deve lembrar-se com firmeza de seus inimigos e dos amigos de seus inimigos. Como já dissemos, uma vez que o inimigo está conspirando e utiliza métodos de “paz” e de infiltração no campo revolucionário para preservar e fortalecer sua posição, ao passo que os interesses fundamentais do povo exigem que todas as forças reacionárias sejam completamente destruídas e as forças agressoras do imperialismo norte-americano sejam expulsas da China, aqueles que aconselham o povo a ter pena do inimigo e a preservar as forças reacionárias não são amigos do povo, mas sim amigos do inimigo.
A impetuosa correnteza da revolução na China está forçando todas as camadas sociais a tomar uma posição. A correlação de forças de classe na China está passando por uma nova transformação. Grandes massas populares estão se desprendendo da influência e do controle do Guomindang e juntando-se ao campo revolucionário, enquanto os reacionários chineses se encontram em situação de extremo isolamento e desamparo. À medida que a Guerra de Libertação do Povo se aproxima cada vez mais da vitória final, todos os revolucionários e amigos do povo se unirão com ainda mais firmeza, liderados pelo Partido Comunista da China, defendendo resolutamente a completa eliminação das forças reacionárias e o pleno desenvolvimento das forças revolucionárias, até que a república democrática do povo seja estabelecida em toda a China e uma paz baseada na unidade e na democracia seja alcançada. Em contraste, os imperialistas norte-americanos, os reacionários chineses e seus amigos, embora sejam incapazes de se unirem solidamente e estejam fadados a bate-bocas infindáveis, abusos mútuos, recriminações e traições, em um ponto hão de cooperar entre si: tentarão, por todos os meios, sabotar as forças revolucionárias e preservar as reacionárias; recorrerão a todos os métodos, sejam abertos ou secretos, diretos e indiretos. Pode-se afirmar, no entanto, que suas conspirações políticas encontrarão definitivamente a mesma derrota que seus ataques militares. O povo chinês, já suficientemente experimentado, e seu Estado-Maior, o Partido Comunista da China, hão de esmagar as conspirações políticas do inimigo, assim como destruíram seus ataques militares, e levarão a grande Guerra de Libertação do Povo até o fim.
Em 1949, o Exército de Libertação Popular da China avançará ao sul do rio Yangtze e conquistará vitórias ainda maiores do que as de 1948.
Em 1949, conquistaremos na frente econômica realizações ainda maiores do que as de 1948. Nossa produção agrícola e industrial atingirá níveis mais altos do que antes, e o transporte ferroviário e rodoviário será completamente restaurado. Em suas operações, as principais formações do Exército de Libertação Popular se livrarão de certos traços de guerrilha remanescentes e alcançarão um maior grau de regularização.
Em 1949, será convocada uma Conferência Consultiva Política sem a participação dos reacionários, com o objetivo de cumprir as tarefas da revolução popular; a República Popular da China será proclamada e o Governo Central da República será estabelecido. Este governo será uma coalizão democrática, sob a liderança do Partido Comunista da China, com a participação de representantes adequados dos diversos partidos democráticos e organizações populares.
Estas são as principais tarefas concretas que o povo chinês, o Partido Comunista e todos os partidos democráticos e organizações populares na China devem se esforçar para cumprir em 1949. Não temeremos quaisquer dificuldades e, unidos, cumpriremos essas tarefas.
Em nossa luta, derrubaremos de uma vez por todas a opressão feudal de milhares de anos e a opressão imperialista do último século. O ano de 1949 será um ano de extrema importância. Devemos, assim, redobrar nossos esforços.