Errico Malatesta

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1853-1932
Obras disponíveis

A anarquia é a abolição do roubo e da opressão do homem pelo homem, quer dizer, a abolição da propriedade individual e do governo; a anarquia é a destruição da miséria, da superstição e do ódio. Portanto, cada golpe desferido nas instituições da propriedade individual e do governo, é um passo rumo à anarquia, assim como cada mentira desvelada, cada parcela de atividade humana subtraída ao controle da autoridade, cada esforço tendendo a elevar a consciência popular e a aumentar o espírito de solidariedade e de iniciativa, assim como a igualar as condições. (Rumo à Anarquia, 1910)

Nasceu em 14 de dezembro de 1853 na cidade de Santa Maria de Capua Vetere, província de Caserta, Itália e morreu em 22 de julho de 1932.

Iniciou sua atividade política aos 14 anos, escrevendo uma carta de protesto ao rei Vittorio Emmanuele II, tendo, por este motivo, sido preso em 25 de março de 1868. Em 1870, liderou uma manifestação, tendo sido novamente preso e suspenso por um ano do curso de medicina da Universidade de Nápoles.

Em 1871 filiou-se à Associação Internacional dos Trabalhadores, posteriormente abandonou o curso de medicina e passou a colaborar nas publicações L'Ordine e La Campana de Nápoles.

Em 1872 trava conhecimento com Bakunin, que vem a exercer grande influência sobre Malatesta, que considerava-o "O grande revolucionário, aquele a quem todos nós vemos como nosso pai espiritual".

Por causa de suas opiniões políticas esteve exilado por longos períodos em vários países da Europa, na Argentina e nos Estados Unidos. Ao todo, passou apenas metade de sua vida no seu país de origem. Durante a primeira guerra ele argumentou vigorosamente que os anarquistas não deveriam se alinhar às forças imperialistas. Em 1919 retornou à Itália, aonde fundou o primeiro jornal diário anarquista: "Umanità Nova". Após a chegada dos fascistas ao poder, Malatesta mesmo assim continuou, com dificuldades a editar o jornal "Pensiero e Volontà", até 1926, quando os jornais independentes foram fechados. Malatesta passou os últimos cinco anos de vida em prisão domiciliar.

Obras disponíveis
1890 Em tempo de eleições
1892 Um Pouco de Teoria
1894 - ago Os deveres da hora presente
1894 - out Anarquia e Violência
1894 - out Fazer o bem pela força
1896 - ago Erros e Remédios
1896 - ago Socialismo e Anarquia
1897 A Organização das Massas Operárias Contra o Governo e os Patrões
1897 - abr O Individualismo no anarquismo
1897 - abr Ainda sobre o individualismo
1897 - mai O Estado Socialista
1897 - jul A Organização I
1897 - jul A Organização II
1897 - out As colónias experimentais anarquistas
1899 O Objetivo dos Anarquistas
1899 - nov Pedaço de história
1900 - mar A contradição irredutível
1904 - nov Os Anarquistas e o Sentimento Moral
1907 - out O Congresso de Amsterdã
1907 - nov Anarquismo e Sindicalismo
1910 Rumo à Anarquia
1911 - mar Capitalistas e Ladrões
1913 - jun As sufragistas
1913 - jun Os bandidos trágicos
1913 - dez Ciência e reforma social
1914 A Política Parlamentar no Movimento Anarquista
1914 Os anarquistas esqueceram seus princípios (pág. 34 do pdf)
1915 Manifesto Anti-Guerra - A Internacional Anarquista (pág. 79 do pdf)
1916 Anarquistas de governo (pág. 89 do pdf)
1919 - jul Sobre a ditadura do proletariado
1920 Programa Anarquista
1920 - jan Obrigado, mas já chega
1921 - set Sobre o meu julgamento: luta de classes ou ódio de classes?
1922 - abr Sindicalismo e Anarquismo
1922 - jun A Greve Geral
1922 - nov Mussolini no poder
1922 - dez A situação
1923 - ago Porque o fascismo vence
1924 - jan “Idealismo” e “Materialismo”
1924 - abr Em Torno de "Nosso Anarquismo
1926 - mai Nem democratas, nem ditadores: anarquistas
1926 - jul Mikhail Bakunin
1927 Anarquia e Organização
  A Anarquia
  Amor e Anarquia
  Anarquismo e Anarquia
  Anarquismo Libertário e Revisionismo Autoritário
  O que querem os Anarquistas
  Solução anarquista para a questão social
Textos em espanhol
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Abriu o arquivo: 12/11/2005
Última atualização: 27/12/2023