Contra a conciliação com a burguesia

J. V. Stálin

31 de agosto de 1917


Primeira publicação: “Rabótchi” (“O Operário”), n.° 9. 31 de agosto de 1917. Editorial.
Fonte: J. V. Stálin, Obras. Editorial Vitória, Rio de Janeiro, 1953, págs. 265-266.
Tradução: Editorial Vitória, da edição italiana G. V. Stálin - "Opere Complete", vol. 3 - Edizione Rinascita, Roma, 1951.
HTML: Fernando Araújo.
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A contrarrevolução dos latifundiários e dos capitalistas foi reprimida, mas não vencida ainda.

Os generais de Kornílov estão derrotados, mas a vitória da revolução ainda não está assegurada.

Por quê?

Porque os conciliadores, ao invés de moverem uma luta impiedosa contra os inimigos, tratam com eles.

Porque os defensistas, ao invés de romperem com os latifundiários e com os capitalistas, põem-se de acordo com eles.

Porque o governo, ao invés de colocá-los fora da lei, convida-os a fazer parte dos ministérios.

Na Rússia Meridional, o general Kalédin fomenta a revolta contra a revolução e o seu amigo, general Alexéev, é nomeado chefe do estado-maior.

Na capital da Rússia o partido de Miliukov apoia abertamente a contrarrevolução, e os seus representantes, os Maklákov e os Kíchkin, são convidados a fazer parte dos ministérios.

É tempo de acabar com esses crimes contra a revolução!

É tempo de dizer resoluta e irrevogavelmente que é preciso bater-se e não pôr-se de acordo com os inimigos!

Contra os latifundiários e os capitalistas, contra os generais e os banqueiros, pelos interesses dos povos da Rússia, pela paz, pela liberdade, pela terra: essa é a nossa palavra de ordem.

A primeira tarefa é: romper com a burguesia e com os latifundiários.

A segunda tarefa é: criar o governo dos operários e dos camponeses.


Inclusão: 18/02/2024