O Melhor Presidente para os Estados Unidos

Fidel Castro

8 de Janeiro de 2012


Fonte: Cuba Debate - Contra o Terrorismo Midiático.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo.
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Uma conhecida agência de notícias européia transmitiu antes de ontem desde Sydney, Austrália, que:

“Um grupo de investigadores australianos da Universidade de Nova Gales do Sul anunciou a criação de um cabo elétrico dez mil vezes mais delgado que um cabelo, capaz de igual condução elétrica do que um cabo de cobre  tradicional.”

“…Bent Weber, chefe do projeto realizado na universidade australiana, num trabalho publicado pela revista Science explicou que ‘poder efetuar ligações de cabos a essa escala microscópica será essencial para o desenvolvimento dos futuros circuitos eletrônicos’”.

“O cabo foi criado por físicos australianos e  estadunidenses com cadeias de átomos de fósforo dentro de um cristal de silício: o nanocabo possui apenas quatro átomos de largo por um de altura.”

“O achado resulta essencial na corrida internacional para  desenvolver o primeiro ‘computador quântico’, máquinas supervelozes capazes de processar enormes quantidades de dados em poucos segundos: uma série de cálculos que levaria anos, ou inclusive décadas, aos computadores atuais.

“Em um cabo de cobre tradicional, a eletricidade é gerada quando os elétrons de cobre fluem ao longo do condutor: mas na medida em que o cabo ou condutor se tornar mais pequeno, a resistência ao fluxo elétrico se torna maior.

“Para ultrapassar este problema Weber e seu equipamento utilizaram microscópios especialmente desenhados com precisão atômica, que lhes permitiram colocar os átomos de fósforo nos cristais de silício.

“Isto permitiu que o nanocabo agisse como o cobre, com os elétrons fluindo facilmente e sem problemas de resistência. ‘Estamos mostrando com esta técnica que é possível minimizar componentes até a escala de poucos átomos’, indicou Weber.”

“Se formos utilizar átomos como bits, precisamos de cabos à mesma escala dos átomos” ―observou a física Michelle Simmons, supervisora do trabalho.

Com esses avanços tecnológicos que não se podem deter e que deveriam servir para o bem-estar da humanidade, lembrava-me do que há apenas quatro dias escrevi sobre o aquecimento da Terra e da exploração acelerada do perigoso gás de xisto, num mundo que em duzentos anos está consumindo a energia fóssil acumulada durante 4 000 milhões de anos.

Imaginei Obama, bom articulador de palavras, para quem, em sua busca desesperada da reeleição, os sonhos de Luther King distam a mais anos-luz do que a Terra do planeta habitável mais próximo.

Ainda pior: qualquer um dos congressistas republicanos presidenciáveis, ou um líder, homem ou mulher, do Tea Party carrega mais armas nucleares em suas costas do que idéias de paz na sua cabeça.

Imaginem os leitores por um minuto essa poderosa calculadora quântica capaz de multiplicar por infinitas vezes os dados que hoje recolhem os computadores modernos.

Não é por acaso óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os Estados Unidos e impedir uma guerra que ponha término à vida de nossa espécie?

Tenho a certeza de que 90 por cento dos norte-americanos inscritos, especialmente os hispanos, os negros, e o crescente número da classe média, empobrecidos, votaria pelo robô.


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Inclusão 30/08/2016