Citações do Presidente Mao Zedong


III. Socialismo e comunismo


O comunismo é simultâneamente um sistema completo de ideologia proletária e um novo regime social. Esse sistema e esse regime diferem de qualquer outro sistema ideológico ou regime social, e são os mais completos, progressistas, revolucionários e racionais da história da humanidade. O sistema ideológico e o regime social do feudalismo já entraram no museu da história. O sistema ideológico e o regime social do capitalismo também se converteram já numa peça de museu, em certa parte do mundo (na União Soviética), enquanto que nos demais países se assemelham a "um moribundo que declina ràpidamente, tal como o sol por detrás das montanhas do ocidente". Em breve entrarão igualmente no museu. Só o sistema ideológico e o regime social do comunismo estão plenos de juventude e vitalidade, propagando-se pelo mundo Inteiro com a impetuosidade da avalancha e a força do raio.

Sobre a democracia nova (Janeiro de 1940), Obras Escolhidas, Tomo II.

O sistema socialista acabará por substituir o sistema capitalista; essa é uma lei objectiva, independente da vontade do homem. Por muito que os reaccionários tentem impedir o avanço da roda da história, tarde ou cedo a revolução se fará e conquistará inevitàvelmente a vitória.

Discurso na Reunião do Soviete Supremo da U.R.S.S. em comemoração do 40º aniversário da Grande Revolução Socialista de Outubro (6 de Novembro de 1957).

Nós, os comunistas, nunca dissimulamos as nossas aspirações políticas. Está bem definido, não cabe a menor dúvida que o nosso programa de futuro, o nosso programa máximo, é fazer avançar a China para o socialismo e para o comunismo. Tanto o nome do nosso Partido como a nossa concepção marxista do mundo apontam inequivocamente para esse ideal supremo de futuro, para esse ideal incomparàvelmente belo e radioso.

Sobre o governo de coalizão (24 de Abril de 1945), Obras Escolhidas, Tomo III.

Visto no seu conjunto, na China, o movimento revolucionário dirigido pelo Partido Comunista abrange duas etapas, isto é, a revolução democrática e a revolução socialista, que são dois processos revolucionários essencialmente diferentes, sendo que o segundo processo só pode ser realizado depois que o primeiro tenha sido concluído. A revolução democrática é a preparação necessária para a revolução socialista, e a revolução socialista é a tendência inevitável da revolução democrática. O objectivo último por que se batem todos os comunistas é a instauração definitiva duma sociedade socialista e comunista.

A revolução chinesa e o Partido Comunista da China (Dezembro de 1939), Obras Escolhidas, Tomo II.

A revolução socialista visa a libertação das forças produtivas. A transformação da propriedade individual em propriedade colectiva socialista na agricultura e no artesanato, e a transformação da propriedade capitalista em propriedade socialista na indústria e no comércio privados, provocarão inevitàvelmente uma libertação considerável das forças produtivas. Assim, ter-se-ão criado as condições sociais para uma tremenda expansão da produção agrícola e industrial.

Discurso na Conferência Suprema de Estado (25 de Janeiro de 1956).

Actualmente, nós realizamos uma revolução não apenas no sistema social, transformação da propriedade privada em propriedade pública, mas também na técnica, transformação da produção artesanal em grande produção mecanizada moderna. Essas duas revoluções estão ligadas entre si. Na agricultura, dadas as condições do nosso país, a cooperativização deve preceder o emprego das grandes máquinas (nos países capitalistas a agricultura desenvolve-se numa via capitalista). Assim, em nenhum caso devemos tratar a indústria e a agricultura, a industrialização socialista e a transformação socialista da agricultura, como duas coisas separadas e isoladas, e de nenhuma maneira devemos destacar uma e rebaixar a outra.

Sobre a questão da cooperativização agrícola (31 de Julho de 1955).

O novo sistema social acaba apenas de ser estabelecido e requer um certo tempo para que se consolide. Não se deve pensar que o novo sistema pode ser completamente consolidado logo após a sua instauração, pois isso não é possível. Há que consolidá-lo passo a passo. Para se concluir a consolidação definitiva, é necessário não sòmente realizar a industrialização socialista do país e perseverar na revolução socialista sobre a frente económica, mas também realizar uma luta revolucionária e uma educação socialistas constantes e árduas, quer na frente política quer na frente ideológica. Além disso, torna-se necessária ainda a contribuição de diversos factores internacionais.

Discurso pronunciado na Conferência Nacional do Partido Comunista da China sobre o Trabalho de Propaganda (12 de Março de 1957).

No nosso país, a luta para consolidar o sistema socialista, a luta que decidirá da vitória do socialismo ou do capitalismo, há-de estender-se ainda por um longo período histórico. Contudo, é preciso que todos compreendamos que o novo sistema socialista há-de indubitàvelmente consolidar-se. Nós poderemos seguramente construir um Estado socialista dotado duma indústria, agricultura, ciência e cultura modernas.

Ibidem.

São muito poucos os intelectuais hostis ao nosso Estado. Eles não gostam do nosso Estado de ditadura do proletariado, e suspiram pela velha sociedade. Sempre que surge uma oportunidade, fomentam desordens, tentam derrubar o Partido Comunista e restaurar a velha China. Entre a via proletária e a via burguesa, entre a via socialista e a capitalista, esses indivíduos obstinam-se em querer seguir a última via. Como na realidade tal caminho é impossível, eles estão efectivamente prontos a capitular frente ao imperialismo, feudalismo e capitalismo burocrático. Tais indivíduos encontram-se nos círculos políticos, industriais, comerciais, culturais, educacionais, científicos, tecnológicos e religiosos, e são reaccionários em extremo.

Ibidem.

O problema sério é a educação dos camponeses. A economia camponesa é dispersa e a socialização da agricultura, a julgar pela experiência da União Soviética, requererá muito tempo e um trabalho minucioso. Sem socialização da agricultura não pode haver socialismo completo, consolidado.

Sobre a ditadura democrática popular (30 de Junho de 1949), Obras Escolhidas, Tomo IV.

Nós devemos ter confiança em que, primeiro, as grandes massas camponesas estão dispostas a avançar passo a passo, sob a direcção do Partido, pela via do socialismo; segundo, o Partido é capaz de dirigir os camponeses ao longo dessa via. Esses dois pontos constituem a essência da questão e a corrente principal.

Sobre a questão da cooperativização agrícola (31 de Julho de 1955).

Nas cooperativas, os órgãos dirigentes devem assegurar, no seu seio, a predominância dos camponeses pobres actuais e dos novos camponeses médios da camada inferior, tendo como força auxiliar os antigos camponeses médios da camada inferior e os antigos ou novos camponeses médios da camada superior. Só assim se poderá, em conformidade com a política do Partido, alcançar a unidade entre os camponeses pobres e médios, consolidar as cooperativas, expandir a produção e realizar correctamente a transformação socialista de toda a zona rural. Doutro modo, a unidade entre os camponeses médios e pobres é impossível, assim como é igualmente impossível a consolidação das cooperativas, a expansão da produção e a transformação socialista da totalidade das regiões rurais.

Nota introdutória a "De que maneira o contrôle da cooperativa agrícola de produção de Vutam, cantão de Caoxam, distrito de Tchansa, passou dos camponeses médios aos camponeses pobres" (1955), O auge socialista nas regiões rurais da China.

É essencial unirmo-nos aos camponeses médios. Seria um erro não agir assim. Mas em quem deve apoiar-se a classe operária e o Partido Comunista nas regiões rurais, para conseguir-se a unidade com os camponeses médios e realizar-se a transformação socialista da totalidade do campo? Seguramente em mais ninguém a não ser nos camponeses pobres. Foi o que passou quando se desencadeou a luta contra os senhores de terras e se realizou a reforma agrária, sendo igualmente esse o caso hoje, ao travarmos a luta contra os camponeses ricos e demais elementos capitalistas, a fim de realizarmos a transformação socialista da agricultura. Nesses dois períodos revolucionários, os camponeses médios vacilaram na fase inicial. Só depois de verem claramente a tendência geral dos acontecimentos e a aproximação do triunfo da revolução é que os camponeses médios se colocaram do lado desta. Os camponeses pobres devem agir entre os camponeses médios e conquistá-los, de maneira que a revolução possa ampliar-se dia a dia, até à vitória final.

Nota introdutória a "Lição da cooperativa dos 'camponeses médios' e da cooperativa dos 'camponeses pobres' no distrito de Fuam" (1955), O auge socialista nas regiões rurais da China.

Existe uma séria tendência para o capitalismo entre os camponeses abastados. Essa tendência alargar-se-á se relaxarmos num mínimo que seja o nosso trabalho político entre os camponeses, durante o movimento de cooperativização ou mesmo durante um longo período depois disso.

Nota introdutória a "Uma luta decidida deve travar-se contra a tendência ao capitalismo" (1955), O auge socialista nas regiões rurais da China.

O movimento de cooperativização agrícola tem sido, desde o início, uma séria luta ideológica e política. Nenhuma cooperativa pode ser estabelecida sem que se passe por essa luta. Antes que um sistema social completamente novo possa ser construído no lugar dum velho, é preciso limpar primeiramente o terreno. Invariàvelmente, os resíduos das velhas ideias que reflectem o velho sistema permanecem no espírito dos homens durante muito tempo, e não desaparecem fàcilmente. Depois de estabelecida, uma cooperativa tem ainda que passar por muitas lutas antes que possa consolidar-se. E mesmo depois dessa consolidação ela ainda pode fracassar, se relaxar por um momento os seus esforços.

Nota introdutória a "Uma séria lição" (1955), O auge socialista nas regiões rurais da China.

Nos últimos anos, no campo, a tendência espontânea para o capitalismo tem estado a desenvolver-se diàriamente, com novos camponeses ricos a surgirem por toda a parte e muitos camponeses médios abastados a esforçarem-se por transformar-se em camponeses ricos. Por outro lado, muitos camponeses pobres ainda continuam a viver na miséria por falta de suficientes meios de produção, endividados uns, e outros vendendo ou arrendando a terra de que dispõem. Se essa tendência continuar sem reparo, a polarização nas regiões rurais agravar-se-á inevitàvelmente, dia a dia. Os camponeses que perderam a terra e os que ainda continuam na pobreza queixar-se-ão de nada termos feito para salvá-los da ruína ou para ajudá-los a vencer as dificuldades; e nem os camponeses médios abastados que estão a avançar na direcção capitalista ficarão contentes connosco, já que em nenhum caso poderemos satisfazer os seus pedidos a não ser que queiramos seguir a via capitalista. Poderá então, nessas circunstâncias, continuar a manter-se firme a aliança operário-camponesa? Claro que não. Não há solução para tal problema a não ser numa nova base, isto é, realizar passo a passo a transformação socialista do conjunto da agricultura, juntamente com a realização gradual da industrialização socialista e da transformação socialista do artesanato, do comércio e da indústria capitalistas. Por outras palavras, isso significa realizar a cooperativização e eliminar a economia dos camponeses ricos e a economia individual nas regiões rurais, de tal maneira que toda a população do campo se sinta conjuntamente mais desafogada. Nós sustentamos que essa é a única via para consolidar a aliança dos operários e camponeses.

Sobre a questão da cooperativização agrícola (31 de Julho de 1955).

Por planificação geral nós entendemos uma planificação que toma em consideração os interesses dos nossos seiscentos milhões de habitantes. Ao elaborarmos os planos, gerirmos os negócios ou pensarmos nos problemas, devemos partir sempre do facto de que a China tem uma população de seiscentos milhões de indivíduos; em caso nenhum devemos esquecer esse ponto.

Sobre a justa solução das contradições no seio do povo (27 de Fevereiro de 1957).

Além da direcção do Partido, há um factor decisivo que é a nossa população de seiscentos milhões. Maior população significa um maior fermento de ideias, maior entusiasmo e maior energia. Nunca as massas populares estiveram tão inspiradas, tão combativas e ousadas como hoje.

Apresentação duma cooperativa (15 de Abril de 1958).

Entre as características dos seiscentos milhões de chineses destaca-se o facto de estarem na pobreza e "em branco". Aparentemente isso uma coisa má, mas na realidade é uma coisa boa. A pobreza provoca o desejo de mudança, de acção e revolução, e duma folha de papel "em branca" é possível pintar os mais frescos e belos caracteres, os mais frescos e belos quadros.

Ibidem.

Na China, depois da vitória da revolução à escala nacional e depois da solução do problema da terra, continuarão ainda a existir duas contradições fundamentais. A primeira, de ordem interna, é a contradição existente entre a classe operária e a burguesia; a segunda, de ordem externa, é a contradição entre a China e os países imperialistas. Assim, depois da vitória da revolução democrática popular, o poder de Estado da República Popular dirigida pela classe operária não deve ser enfraquecido, mas sim reforçado.

Relatório apresentado na II Sessão Plenária do Comité Central eleito pelo VII Congresso do Partido Comunista da China (5 de Março de 1949), Obras Escolhidas, Tomo IV.

"Então não querem abolir o poder de Estado?" Sim, queremos, mas não precisamente agora. Agora ainda não podemos fazê-lo. Por quê? Porque o imperialismo ainda existe, porque a reacção interior ainda existe, e porque as classes ainda existem no nosso país. A nossa tarefa actual é reforçar o aparelho de Estado do povo - sobretudo o exército popular, a polícia popular e os tribunais populares - a fim de consolidar a defesa nacional e proteger os interesses do povo.

Sobre a ditadura democrática popular (30 de Junho de 1949), Obras Escolhidas, Tomo IV.

O nosso Estado é uma ditadura democrática popular dirigida pela classe operária e base na aliança operário-camponesa. Para quê essa ditadura? A sua primeira função é reprimir as classes e os elementos reaccionários, bem como os exploradores que no nosso país resistem à revolução socialista; reprimir aqueles que tentam sabotar a nossa construção socialista, quer dizer, resolver as contradições internas, entre nós e os nossos inimigos. Por exemplo, prender, julgar e condenar certos contra-revolucionários, bem como privar por certo tempo os senhores de terras e os capitalistas burocráticos do direito a voto e liberdade de palavra - tudo isso entra na esfera da nossa ditadura. Para manter a ordem pública e salvaguardar os interesses do povo, é igualmente necessário exercer a ditadura sobre os ladrões, burlões, assassinos, incendiários, bandas de malfeitores e outros elementos perniciosos que alteram sèriamente a ordem pública. A segunda função dessa ditadura é proteger o nosso país da subversão e da possível agressão pelos inimigos exteriores. Nesse caso a tarefa da ditadura é resolver a contradição externa entre nós e o inimigo. O objectivo de tal ditadura é proteger todo o nosso povo de maneira que este possa devotar-se ao trabalho pacífico e à transformação da China num país socialista dotado duma indústria, uma agricultura, uma ciência e uma cultura modernas.

Sobre a justa solução das contradições no seio do povo (27 de Fevereiro de 1957).

A ditadura democrática popular necessita da direcção da classe operária porque esta é a classe que possui a visão mais ampla, é a mais desinteressada e a mais consequentemente revolucionária. Toda a história da revolução prova que, sem a direcção da classe operária, a revolução fracassa, enquanto que, com tal direcção, ela triunfa.

Sobre a ditadura democrática popular (30 de Junho de 1949), Obras Escolhidas, Tomo IV.

A ditadura democrática popular baseia-se na aliança entre a classe operária, a classe camponesa e a pequena burguesia urbana, mas sobretudo na aliança operário-camponesa, pois essas duas classes constituem oitenta a noventa por cento da população chinesa. Essas duas classes são a força principal para a derrocada do imperialismo e dos reaccionários do Kuomintang. A transição da democracia nova ao socialismo depende sobretudo da aliança dessas duas classes.

Ibidem.

A luta de classes, a luta pela produção e a experimentação científica são os três grandes movimentos revolucionários para a construção dum poderoso país socialista. Esses movimentos constituem a garantia segura de que os comunistas se livrarão da burocracia, evitarão o revisionismo e o dogmatismo, e permanecerão para sempre invencíveis. Eles são uma garantia segura de que o proletariado será capaz de unir-se às grandes massas trabalhadoras e realizar uma ditadura democrática. Se, na falta desses movimentos, os senhores de terras, os camponeses ricos, os contra-revolucionários, os maus elementos e os mais diversos génios do mal ficassem com liberdade de acção, e os nossos quadros fechassem os olhos a tudo e se, inclusivamente, muitos deles falhassem na distinção entre o inimigo e nós próprios, colaborando com o inimigo e deixando-se corromper, dividir e desmoralizar por ele; se os nossos quadros fossem arrastados dessa maneira para o campo inimigo ou se este conseguisse infiltrar-se nas nossas fileiras, e grande número dos nossos operários, camponeses e intelectuais fossem deixados sem defesa contra as tácticas sutis e violentas do inimigo, não se passaria muito tempo, apenas alguns anos ou uma década, ou quando muito algumas décadas, sem que se produzisse fatalmente uma restauração contra-revolucionária à escala nacional, transformando-se o partido marxista-leninista num partido revisionista ou fascista, e o conjunto da China mudaria de cor.

Citado em "O pseudo comunismo de Kruschov e as lições históricas que ele dá ao mundo" (14 de Julho de 1964).

A ditadura democrática popular implica dois métodos. Com relação aos inimigos, usa o método ditatorial, isto é, durante o tempo que seja necessário, não lhe permite que tomem parte em actividades políticas e compele-os a obedecer às leis do governo popular e a entregar-se ao trabalho, de maneira que, por meio do trabalho, se transformem em homens novos. Com relação ao povo, pelo contrário, ela não usa o método da compulsão mas sim o da democracia, quer dizer, há que deixá-lo participar nas actividades políticas, sem compeli-lo a fazer isto ou aquilo, mas antes empregando o método da democracia, educando-o e persuadindo-o.

Discurso de encerramento pronunciado na II Sessão do Primeiro Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (23 de Junho de 1950).

Dirigido pelo Partido Comunista, o povo chinês está realizando um vigoroso movimento de rectificação, a fim de, sobre uma base mais firme, fazer avançar ràpidamente o socialismo na China. Trata-se dum movimento para a realização dum debate à escala nacional, simultâneamente guiado e livre, tanto nas cidades como no campo, e recaindo sobre questões tais como a via socialista e a via capitalista, o sistema de base do Estado e as suas medidas políticas importantes, o estilo de trabalho dos quadros do Partido e do governo, e a questão do bem-estar do povo; um debate apoiado em factos e argumentos, de maneira que se resolvam de forma correcta as contradições efectivamente existentes no seio do povo e que requerem uma solução imediata. Trata-se dum movimento socialista para a auto-educação e a auto-transformação do povo.

Discurso na Reunião do Soviete Supremo da U.R.S.S. em comemoração do 40º aniversário da Grande Revolução Socialista de Outubro (6 de Novembro de 1957).

O grandioso trabalho de edificação põe diante de nós uma tarefa extremamente árdua. Embora existam mais de dez milhões de membros no nosso Partido, eles não constituem mais do que uma parte muito reduzida da população total do país. Nos organismos de Estado e no conjunto das actividades da nossa sociedade, muito do trabalho tem de ser feito por indivíduos que não são membros do Partido. É impossível realizar bem esse trabalho enquanto não soubermos apoiar-nos nas massas populares e cooperar com os não-membros do Partido. Ao mesmo tempo que vamos reforçando a unidade do Partido, devemos continuar a reforçar a unidade entre todas as nacionalidades, classes democráticas, partidos democráticos e organizações populares, a fortalecer e ampliar a frente única democrática popular, assim como devemos, em todos os sectores do nosso trabalho, corrigir conscienciosamente qualquer manifestação negativa prejudicial à unidade entre o Partido e o povo.

Discurso de abertura no VIII Congresso Nacional do Partido Comunista da China (15 de Setembro de 1956).


Inclusão: 01/10/2021
Última atualização: 19/02/2024