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De manso surge a vaga. 
 Vem de leve de uma ruga do mar que o vento ensaia
 impelir e rolar. E rola e em breve 
numa auréola de espumas cinge a praia.
E é majestosa e bela quer se eleve
 expandindo-se toda ou se contraia,
 erga-se em cristas brancas como a neve
 ou rebramando escachoante caia.
Tal como a vaga é o meu amor por ti
 férvido, impetuoso — o que eu senti
 no coração com mais ardor vibrar.
Amor que de meus versos dentre a espuma
 borbulha e se agiganta e se avoluma
 como a vaga rolando sobre o mar.
| Inclusão | 11/07/2016 |