Revolução e Contra-Revolução na Alemanha

Friedrich Engels

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XII — A tomada de Viena.
A traição a Viena


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Quando, por fim, o exército concentrado por Windischgrätz começou o ataque a Viena, as forças que se podiam apresentar para a defesa eram excessivamente insuficientes para o objectivo. Só uma parte da Guarda Nacional havia de ser levada para as trincheiras. Uma Guarda Proletária, é certo, tinha finalmente sido formada à pressa, mas devido ao atraso da tentativa de, assim, tornar disponível a parte da população mais numerosa, mais ousada e mais enérgica, estava muito pouco habituada ao uso das armas e aos mais elementares rudimentos de disciplina, para poder oferecer uma resistência frutuosa. Por conseguinte, a Legião Académica, com uma força de três ou quatro mil homens, bem treinada e, até certo ponto, disciplinada, corajosa e entusiástica, era, de um ponto de vista militar, a única força que estava em estado de realizar o seu trabalho com sucesso. Mas que eram eles, juntamente com os poucos guardas nacionais de confiança e com a massa confusa de proletários armados, em oposição ao exército regular muito mais numeroso de Windischgrätz, sem contar sequer com as hordas de brigões de Jellachich, hordas que, pela própria natureza dos seus hábitos, eram muito úteis numa guerra de casa para casa, de ruela para ruela? E que tinham os insurrectos para opor àquela artilharia numerosa e perfeitamente apontada de que Windischgrätz fez um uso tão desprovido de escrúpulos,senão alguns velhos canhões antiquados, mal montados e mal servidos?

Quanto mais o perigo se aproximava mais aumentava a confusão em Viena. A Dieta, até ao último momento, não conseguiu reunir a energia suficiente para pedir a ajuda do exército húngaro de Perczel, acampado a algumas léguas da capital. O Comité(31*) aprovou resoluções contraditórias, balançando ele próprio, tal como as massas populares armadas, ao sabor da maré alternadamente enchente e vazante dos rumores e contra-rumores. Havia apenas uma coisa em que todos concordavam — em respeitar a propriedade; e isso foi feito num grau quase ridículo para tempos como aqueles. Quanto à elaboração de um plano final de defesa muito pouco foi feito. Bem, o único homem presente que poderia ter salvo Viena — se é que então alguém o poderia —, um estrangeiro quase desconhecido em Viena, eslavo por nascimento, desistiu da tarefa, esmagado como estava pela desconfiança geral. Se tivesse perseverado, podia ter sido linchado como traidor. Messenhauser, o comandante das forças insurrectas, mais escritor de romances do que mesmo oficial subalterno, era totalmente inadequado para a tarefa; e, no entanto, depois de oito meses de lutas revolucionárias, o partido popular ainda não tinha produzido ou atraído um homem de guerra mais capaz do que ele. Deste modo, o combate começou. Os vienenses, tendo em conta os seus meios de defesa totalmente inadequados, tendo em conta a sua completa ausência de preparação militar e de organização nas fileiras, ofereceram a mais heróica resistência. Em muitos lugares, a ordem dada por Bem, quando estava no comando, de "defender aquele posto até ao último homem" foi seguida à letra. Mas a força prevaleceu. As barricadas, uma após outra, foram varridas pela artilharia imperial nas longas e largas avenidas que formam as ruas principais dos subúrbios; e, na tarde do segundo dia de luta, os croatas ocupavam a linha de casas em frente da esplanada da Cidade Velha. Um ataque fraco e desordenado do exército húngaro tinha sido completamente derrotado; e, durante um armistício, enquanto alguns destacamentos na Cidade Velha capitulavam, enquanto outros hesitavam e espalhavam a confusão, enquanto o que restava da Legião Académica preparava novas trincheiras, os imperialistas fizeram uma entrada e, no meio desta desordem geral, a Cidade Velha foi tomada.

As consequências imediatas desta vitória, as brutalidades e execuções em virtude da lei marcial, as crueldades e infâmias inauditas cometidas pelas hordas eslavas deixadas à solta em Viena, são demasiado bem conhecidas para serem aqui pormenorizadas. As consequências ulteriores, o curso inteiramente novo dado aos assuntos alemães pela derrota da revolução em Viena, teremos ocasião de os examinar mais adiante. Ficam dois pontos para serem considerados em conexão com a tomada de Viena. O povo daquela capital tinha dois aliados: os húngaros e o povo alemão. Onde estavam eles na hora da provação?

Vimos que os vienenses, com toda a generosidade de um povo recentemente liberto, se tinham levantado por uma causa que, embora, em última instância, sua, era, numa primeira instância e acima de tudo, dos húngaros. Em vez de aceitar que as tropas austríacas marchassem sobre a Hungria, chamaram sobre si próprios a primeira e mais terrível arremetida. E, enquanto, deste modo, eles vieram para a frente, nobremente, em apoio dos seus aliados, os húngaros, vitoriosos contra Jellachich, mandaram-no sobre Viena e, com a sua vitória, reforçaram a tropa que havia de atacar aquela cidade. Nestas circunstâncias, era claro dever da Hungria apoiar, sem demora e com todas as forças disponíveis, não a Dieta em Viena, não o Comité de Segurança ou qualquer outro órgão oficial em Viena, mas a revolução vienense. E mesmo se a Hungria tivesse esquecido que Viena tinha combatido a primeira batalha da Hungria, devia à sua própria segurança não esquecer que Viena era o único posto avançado da independência húngara e que, depois da queda de Viena, nada podia travar o avanço das tropas imperiais contra si própria. Sabemos agora muito bem o que todos os húngaros podem alegar e alegaram em defesa da sua inactividade durante o bloqueio e assalto de Viena: o estado insuficiente da sua própria força, a recusa da Dieta ou de qualquer outro órgão oficial de Viena em chamá-los, a necessidade de se manter no terreno constitucional e de evitar complicações com o poder central alemão. Mas o facto é que, quanto ao estado insuficiente do exército húngaro, nos primeiros dias após a revolução vienense e a chegada de Jellachich, não havia qualquer necessidade de tropas regulares, uma vez que os soldados regulares austríacos estavam muito longe de se encontrar concentrados; e que um prosseguimento corajoso e implacável da primeira vantagem sobre Jellachich, mesmo sem nada mais do que com a Landsturm(32*) que tinha combatido em Stuhlweissenburg, teria sido suficiente para efectuar uma junção com os vienenses e para adiar para daí a seis meses qualquer concentração de um exército austríaco. Na guerra e, particularmente, na guerra revolucionária, a rapidez de acção até se obter alguma decidida vantagem é a primeira regra e não temos qualquer hesitação em afirmar que, por razões meramente militares, Perczel não devia ter parado antes que se efectuasse a junção com os vienenses. Havia certamente algum risco, mas quem é que alguma vez ganhou uma batalha sem arriscar alguma coisa? E a população de Viena — uma população de quatrocentas mil pessoas — não arriscava ela nada quando chamou sobre si própria as forças que haviam de marchar à conquista de doze milhões de húngaros? O erro militar cometido por esperar até que os austríacos se tivessem reunido e por realizar a frágil demonstração de Schwechat, que acabou, como merecia acabar, com uma derrota inglória — este erro militar envolveu certamente mais riscos do que uma marcha resoluta sobre Viena contra os brigões em debandada de Jellachich teria envolvido.

Mas, diz-se, um tal avanço dos húngaros, a menos que autorizado por algum órgão oficial, teria sido uma violação do território alemão, teria trazido complicações com o poder central de Frankfurt e, acima de tudo, teria sido um abandono da política legal e constitucional que constituía a força da causa húngara. Porquê, se os órgãos oficiais em Viena eram inexistentes! Foi a Dieta, foram os Comités populares que se levantaram em defesa da Hungria ou foi o povo de Viena, e só ele, que pegou em armas para aguentar o impacte da primeira batalha pela independência da Hungria? Não era este ou aquele órgão oficial de Viena que era importante manter — todos estes órgãos podiam e teriam sido muito cedo derrubados com o progresso do desenvolvimento revolucionário — mas era só a ascendência do movimento revolucionário, o progresso ininterrupto da própria acção popular, que estavam em questão e que podiam salvar a Hungria da invasão. Que formas esse movimento revolucionário podia depois tomar, era algo que dizia respeito aos vienenses, não aos húngaros, desde que Viena e a Áustria alemã, em geral, continuassem a ser seus aliados contra o inimigo comum. Mas a questão é de, se neste escrúpulo do governo húngaro em obter uma autorização quase legal não teremos de ver um primeiro sintoma claro daquela pretensão a uma legalidade de procedimentos bastante duvidosa que, se não salvou a Hungria, pelo menos, caiu muito bem, num período posterior, nas audiências da classe média inglesa.

Quanto ao pretexto dos possíveis conflitos com o poder central da Alemanha em Frankfurt, ele é perfeitamente fútil. As autoridades de Frankfurt estavam de facto derrubadas pela vitória da contra-revolução em Viena; teriam sido igualmente derrubadas se a revolução lá tivesse encontrado o apoio necessário para derrotar os seus inimigos. E, finalmente, o grande argumento de que a Hungria não podia abandonar o terreno legal e constitucional, pode muito bem servir para os livre-cambistas britânicos[N148], mas nunca será julgado suficiente aos olhos da história. Suponhamos que o povo de Viena se tinha colado aos meios "legais e constitucionais" no 13 de Março ou no 6 de Outubro, o que é que teria acontecido ao movimento "legal e constitucional" e a todas as gloriosas batalhas que, pela primeira vez, chamaram a atenção do mundo civilizado para a Hungria? O próprio terreno legal e constitucional, sobre que se afirma que os húngaros se moveram em 1848 e 1849, foi conquistado para eles pelo levantamento extremamente ilegal e inconstitucional do povo de Viena em 13 de Março. Não é nosso propósito tratar aqui da história revolucionária da Hungria, mas pode julgar-se conveniente observarmos aqui que é totalmente inútil usar declaradamente meios de resistência meramente legais contra um inimigo que se ri de semelhantes escrúpulos; [particularmente], se acrescentarmos que, senão tivesse sido esta eterna pretensão de legalidade, que Görgey agarrou e voltou contra o governo a devoção do exército de Görgey ao seu general e a ignominiosa catástrofe de Világos[N199] teriam sido impossíveis. E, quando, por fim, para salvar a honra, os húngaros atravessaram o Leitha, nos últimos dias de Outubro de 1848, não foi isso precisamente tão ilegal como qualquer ataque imediato e resoluto teria sido?

É sabido que não guardamos quaisquer sentimentos de inimizade para com a Hungria. Estivemos pelo lado dela durante a luta; estamos autorizados a dizer que nosso jornal, a Neue Rheinische Zeitung[N71], fez mais do que qualquer outro para tornar popular, na Alemanha, a causa da Hungria, ao explicar a natureza da luta entre as raças magiar e eslava e ao acompanhar a guerra húngara numa série de artigos que receberam o cumprimento de serem plagiados em quase todo o livro subsequente sobre o assunto, sem excluir as obras de húngaros de nascimento e de "testemunhas oculares". Mesmo agora, consideramos a Hungria, em qualquer futura convulsão continental, como aliada natural e necessária da Alemanha. Mas fomos suficientemente severos para com os nossos próprios compatriotas para termos direito a falar acerca dos nossos vizinhos; e, por conseguinte, temos de registar aqui os factos com imparcialidade histórica e temos de dizer que, neste caso particular a bravura generosa do povo de Viena foi não apenas de longe mais nobre, mas também de maior visão do que a cautelosa circunspecção do governo húngaro. E, como alemães, permitam-nos que digamos ainda que não trocaríamos todas as vistosas vitórias e gloriosas batalhas de campanha húngara pelo levantamento espontâneo e sem ajudas e pela heróica resistência do povo de Viena, nosso compatriota, que deu tempo à Hungria para organizar o exército que pôde fazer tão grandes coisas.

O segundo aliado de Viena era o povo alemão. Mas por toda a parte ele estava empenhado na mesma luta do que o vienense. Frankfurt, Baden, Colónia, tinham acabado de ser derrotadas e desarmadas. Em Berlim e em Breslau(33*), o povo andava em guerra com o exército e, diariamente, esperava chegar a vias de facto. Acontecia assim em todo o centro de acção local. Por toda a parte estavam pendentes questões que apenas podiam ser resolvidas pela força das armas; e era agora pela primeira vez que se sentiam seriamente as consequências desastrosas da permanência do antigo desmembramento e descentralização da Alemanha. Em cada Estado, em cada província, em cada cidade, as diferentes questões eram fundamentalmente as mesmas; mas apresentavam-se, por toda a parte, sob diferentes formas e pretextos e, em toda a parte, tinham alcançado diferentes graus de maturidade. Aconteceu, deste modo, que, enquanto em todas as localidades se sentia a gravidade decisiva dos acontecimentos em Viena, em parte alguma, porém, se podia dar um golpe importante com alguma esperança de prestar ajuda aos Vienenses ou de fazer uma diversão a favor deles; e para os ajudar não ficava nada a não ser o Parlamento e o Poder Central em Frankfurt; de todos os lados se apelou para eles, mas o que é que eles fizeram?

O Parlamento de Frankfurt e o filho bastardo que dera à luz por relações incestuosas com a velha Dieta alemã, o chamado Poder Central, aproveitaram o movimento vienense para patentear a sua total nulidade. Esta Assembleia desprezível, como vimos, há muito que tinha sacrificado a sua virgindade e, apesar de muito jovem, já estava a tornar-se grisalha e experiente em todos os artifícios da prostituição tagarela e pseudodiplomática. Dos sonhos e ilusões de poder, da regeneração e unidade alemãs, que no início a tinham invadido, já nada restava a não ser um conjunto de verborreica fraseologia teutónica que era repetido em todas as ocasiões e uma crença firme de cada membro individual na sua própria importância, assim como na credulidade do público. Desfizeram-se da ingenuidade original; os representantes do povo alemão tornaram-se homens práticos, isto é, tinham concluído que quanto menos fizessem e mais pairassem, mais segura seria a sua posição como árbitros do destino da Alemanha. Não era que eles considerassem os seus debates supérfluos; muito pelo contrário, mas tinham descoberto que era melhor deixar em paz todas as questões realmente grandes, uma vez que eram terreno proibido para eles; e, então, como um conjunto de doutores bizantinos do Baixo Império[N34] discutiam ali, com uma importância e uma assiduidade dignas da sorte que, por fim, se abateu sobre eles, dogmas teóricos há muito estabelecidos em toda a parte do mundo civilizado ou questões microscópicas práticas que nunca conduziram a qualquer resultado prático. Por conseguinte, sendo a Assembleia uma espécie de Escola de Lancaster[N200] para mútua instrução dos seus membros e sendo, portanto, muito importante para eles, estavam persuadidos de que ela estava a fazer muito mais do que o povo alemão tinha o direito de esperar e olhavam para quem quer que tivesse a imprudência de lhes pedir que chegassem a qualquer resultado como um traidor à pátria.

Quando a insurreição vienense rebentou, houve uma multidão de interpelações, debates, moções e emendas acerca dela que, é claro, não levaram a coisa nenhuma. O Poder Central tinha de intervir. Mandou dois comissários, os senhores Welcker, o ex-liberal, e Mosle, a Viena. As viagens de D. Quixote e de Sancho Pança são matéria de odisseia, em comparação com os feitos heróicos e maravilhosas aventuras destes dois cavaleiros andantes da unidade alemã. Não ousando ir a Viena, foram maltratados por Windischgrätz, admirados pelo Imperador(34*) idiota e impudentemente burlados pelo ministro Stadion. As suas mensagens e relatórios são, talvez, a única porção das actas de Frankfurt que terá um lugar na literatura alemã; são um perfeito romance satírico, pronto e acabado, e um eterno monumento de vergonha para a Assembleia de Frankfurt e o seu governo.

A Esquerda da Assembleia82 tinha também mandado dois comissários a Viena, a fim de aí sustentar a sua autoridade — os senhores Fröbel e Robert Blum. Blum, quando o perigo se aproximou, julgou correctamente que a grande batalha da revolução alemã iria ser travada ali e, sem hesitar, resolveu arriscar a cabeça pela causa. Fröbel, pelo contrário, era de opinião de que o seu dever era preservar-se a si próprio para as importantes obrigações do seu lugar em Frankfurt. Blum era considerado um dos homens mais eloquentes da Assembleia de Frankfurt, era certamente o mais popular. A sua eloquência não teria aguentado a prova de qualquer assembleia parlamentar experimentada; gostava demasiado das declamações superficiais de um pregador dissidente alemão e os seus argumentos careciam tanto de acúmen filosófico como de conhecimento da matéria de facto, prática. Em política, pertencia à "democracia moderada", coisa de uma espécie bastante indefinida, benquista, precisamente, em virtude dessa falta de definição dos seus princípios. Mas, com tudo isto, Robert Blum era por natureza um verdadeiro plebeu, ainda que algo polido, e, nos momentos decisivos, o seu instinto plebeu e a sua energia plebeia levaram a melhor sobre as suas convicções e conhecimento políticos indefinidos e, por consequência, indecisos. Em tais momentos, ele elevou-se muito acima do nível habitual das suas capacidades.

Deste modo, em Viena, viu imediatamente que era ali, e não no meio dos pseudo-elegantes debates de Frankfurt, que a sorte do seu país teria de ser decidida; imediatamente se decidiu, desistiu de qualquer ideia de retirada, assumiu um comando na força revolucionária e comportou-se com uma frieza e decisão extraordinárias. Foi ele que retardou por um tempo considerável a tomada da cidade e cobriu de ataque um dos seus lados, deitando fogo à ponte Tabor sobre o Danúbio. Toda a gente sabe como, depois do assalto, ele foi preso, julgado por um tribunal marcial e fuzilado. Morreu como um herói. E a Assembleia de Frankfurt, embora tomada de horror, ainda aceitou este insulto sangrento com uma aparente boa vontade. Aprovou uma resolução que, pela brandura e decência diplomática da sua linguagem, era mais um insulto à tumba do mártir assassinado do que uma reprimenda condenatória contra a Áustria. Mas não era de esperar que esta Assembleia indigna se insurgisse contra o assassínio de um dos seus membros, particularmente, do líder da Esquerda.

Londres, Março de 1852.


Notas de Rodapé:

(31*) Ver capítulo V. (retornar ao texto)

(32*) Em alemão no texto: milícia popular. (Nota da edição portuguesa.) (retornar ao texto)

(33*) Nome polaco: Wroclaw. (retornar ao texto)

(34*) Fernando I. (retornar ao texto)

Notas de Fim de Tomo:

[N34] Império Romano do Oriente: Estado que em 395 se separou do império romano escravista, com centro em Constantinopla; posteriormente passou a chamar-se Bizâncio; existiu até 1453, ano em que foi conquistado pelos turcos. (retornar ao texto)

[N71] Neue Rheinische Zeitung. Organ der Demokratie (Nova Gazeta Renana. Órgão da Democracia): jornal que se publicou em Colónia sob a direcção de Marx de 1 de Junho de 1848 a 19 de Maio de 1849; Engels fazia parte da redacção. (retornar ao texto)

[N148] Free-traders (livre-cambistas): partidários da liberdade de comércio e da não intervenção do Estado na vida económica. Nos anos 40-50 do século XIX os livre-cambistas constituíram um agrupamento político à parte, que posteriormente entrou para o Partido Liberal. (retornar ao texto)

[N199] Junto de Világos, em 13 de Agosto de 1849, o exército húngaro, comandado por Görgey, rendeu-se às tropas tsaristas enviadas para esmagar a insurreição na Hungria. (retornar ao texto)

[N200] Escolas de Lancaster: escolas primárias para filhos de pais pobres, nas quais se aplicava o sistema de ensino mútuo; tinham o nome do pedagogo inglês Joseph Lancaster (1778-1831). (retornar ao texto)


Inclusão 23/08/2007