Reformemos Nosso Estudo[1]

Mao Tsetung

1941


Primeira Edição: Relatório apresentado pelo camarada Mao Tsetung a uma reunião de quadros em Ien-an.
Fonte: CECAC - Centro Cultural Antônio Carlos de Carvalho.
Transcrição: Marco Antonio

HTML: Fernando A. S. Araújo, dezembro 2007.


É minha opinião que tanto o método como o sistema do nosso estudo devem ser modificados em todo o Partido. E isso pelas razões seguintes:

I

Os vinte anos de existência do Partido Comunista da China foram vinte anos de crescente integração da verdade universal do Marxismo-Leninismo com a prática concreta da revolução chinesa. Basta recordarmos quão superficial e pobre era o nosso conhecimento do Marxismo-Leninismo e da revolução chinesa nos anos da infância do Partido, para vermos o quanto é ele hoje mais profundo e mais rico. Durante cem anos, os melhores filhos e filhas da Nação Chinesa mergulhada em imensa desgraça combateram e deram a vida, preenchendo incessantemente cada lacuna deixada pelos que tombavam, em busca duma verdade que salvasse o país e o povo, o que é digno do nosso pranto e nosso canto. Mas só depois da Primeira Guerra Mundial e da Revolução de Outubro na Rússia é que nós descobrimos o Marxismo-Leninismo, a maior das verdades, e o consideramos como a melhor de todas as armas para a libertação da Nação. Foi o Partido Comunista da China o iniciador, o propagandista e o organizador quanto ao manejo de tal arma. Desde que a verdade universal do Marxismo-Leninismo se integrou com a prática concreta da revolução chinesa, esta ganhou uma feição inteiramente nova, desde que começou a Guerra de Resistência contra o Japão, o nosso Partido, baseando-se na verdade universal do Marxismo-Leninismo, progrediu no estudo da prática concreta dessa guerra e no estudo da China e do mundo atuais, dando ademais os primeiros passos no estudo da história da China. Tudo isso representa um muito bom sinal.

II

Não obstante, temos ainda insuficiências, e bem grandes até. Enquanto não superamos essas insuficiências, não poderemos, em minha opinião, fazer novos progressos no trabalho, nem nessa nossa grande tarefa de integração da verdade universal do Marxismo-Leninismo com a prática concreta da revolução chinesa.

Vejamos primeiro o estudo da situação atual. É certo que obtivemos algum êxito no estudo da situação atual, interna e internacional, mas, para um grande partido político como o nosso, o material que recolhemos nos diversos domínios — político, militar, econômico e cultural — da vida interna e internacional continua fragmentário e o nosso trabalho de investigação ainda se realiza de modo não sistemático. Em termos gerais, nos últimos vinte anos não fizemos trabalho realmente sistemático e minucioso quanto a coleta e estudo do material relativo a esses domínios, e tem-nos faltado uma atmosfera entusiástica de investigação e estudo da realidade objetiva. Muitos camaradas do nosso Partido têm ainda um estilo de trabalho mau em extremo, estilo diametralmente oposto ao espírito básico do Marxismo-Leninismo, comportam-se como um homem que "tenta apanhar um pardal, de olhos fechados" ou como um "cego que tenta agarrar um peixe", não trabalham cuidadosamente, entregam-se a um palavreado pretensioso e contentam-se com conhecimentos fragmentários e mal assimilados. Marx, Engels, Lênin e Stalin ensinam-nos que é preciso estudar conscienciosamente as situações, partir da realidade objetiva e não de desejos subjetivos; no entanto muitos dos nossos camaradas atuam violando diretamente essa verdade.

Segundo, consideremos o estudo da História. Esse trabalho foi já iniciado por um punhado de membros e de simpatizantes do nosso Partido, mas não tem sido feito organizadamente. A história da China, a dos últimos cem anos como a da Antigüidade, permanece inteiramente obscura para muitos membros do Partido. Muitos dos nossos sábios marxistas-leninistas não podem abrir a boca sem citar a Grécia antiga, mas, quanto aos seus próprios antepassados, que pena, esqueceram-nos. Não há uma atmosfera entusiástica de estudo sério, nem da situação atual nem da história do passado.

Terceiro, consideremos o estudo da experiência revolucionária internacional, o estudo da verdade universal do Marxismo-Leninismo. Aparentemente, muitos camaradas estudam o Marxismo-Leninismo não por necessidades da prática revolucionária, mas apenas por estudar. Assim, embora lendo, não conseguem assimilar o que lêem. Apenas sabem citar unilateralmente frases e palavras soltas das obras de Marx, Engels, Lênin e Stalin, sendo incapazes de adotar-lhes a posição, o ponto de vista e o método no estudo concreto da situação atual, e da história da China, nem na análise concreta e solução dos problemas da revolução chinesa. Tal atitude com relação ao Marxismo-Leninismo é prejudicial em extremo, sobretudo entre os quadros dos escalões médio e superior.

Os três pontos que mencionei acima - negligência no estudo da situação atual, negligência no estudo da História e negligência na aplicação prática do Marxismo-Leninismo — constituem um péssimo estilo de trabalho, cuja generalização teve efeitos perniciosos em muitos dos nossos camaradas.

Há efetivamente nas nossas fileiras muitos camaradas desencaminhados por esse estilo de trabalho. Recusando a realização sistemática e minuciosa de investigações e estudo sobre a situação concreta no interior e no exterior do país, província, distrito e sub-distrito, eles dão ordens baseadas apenas nos seus conhecimentos fragmentários e no "deve ser assim porque julgo que é assim". Acaso não existirá ainda tal estilo subjetivista de trabalho entre muitos dos nossos camaradas?

Alguns, em vez de envergonhar-se, sentem-se orgulhosos de conhecerem muito pouco ou nada da nossa própria história. Particularmente significativo é o fato de muitos poucos conhecerem realmente a história do Partido Comunista da China e a história da China nos últimos cem anos contados desde a Guerra do Ópio. Ninguém, praticamente, se ocupou com seriedade da história econômica, política, militar e cultural da China nos últimos cem anos. Ignorantes sobre o seu próprio país, alguns sabem unicamente contar histórias da Grécia antiga e outras terras estrangeiras, e mesmo esses conhecimentos são uma lástima, foram recolhidos pedaço a pedaço num amontoado de velhos livros estrangeiros.

Durante vários decênios, muitos dos que estudaram no estrangeiro sofreram dessa doença. Vindos da Europa, América ou Japão, só sabiam papaguear coisas estrangeiras. Transformados em fonógrafos, esqueciam que o dever é compreender aquilo que é novo e criar o novo. Essa doença infectou igualmente o Partido.

Embora estudemos o Marxismo, o método usado por muitos de nós revela-se diretamente oposto ao Marxismo. Por outras palavras, violam o princípio básico que nos recomendam com instância Marx, Engels, Lênin e Stalin: unidade entre teoria e prática. Tendo violado esse princípio criam de sua própria iniciativa o princípio oposto: divisão entre teoria e prática. Nas escolas, nos cursos para quadros em exercício, os professores de filosofia não orientam os alunos para o estudo da lógica da revolução chinesa; os professores de economia não orientam para o estudo das características da economia chinesa; os professores de ciências políticas não orientam para o estudo das táticas da revolução chinesa; os professores de ciências militares não orientam para o estudo da estratégia e táticas; adaptadas às características especiais da China; e assim por diante. Daí resulta uma generalização de erros e um grande prejuízo para as pessoas. O que se aprendeu em Ien-an não se sabe aplicar em Fucien[2]. Os professores de ciências econômicas são incapazes de explicar a relação entre piempi e fapi[3] e, naturalmente, os alunos tão pouco podem explicá-la. Assim se cria uma mentalidade anormal entre muitos dos alunos: em vez de se interessarem pelos problemas chineses e atribuírem a importância desejada às diretivas do Partido, aferram-se de todo o coração a supostos eternos e imutáveis dogmas aprendidos juntos dos mestres.

Claro que isso são exemplos do que há de mais negativo no Partido, não se trata pois do caso geral. Seja como for, porém, eles existem na realidade, sendo até bastante numerosos, e causaram já prejuízo bastante para não poderem considerar-se com indiferença.

III

Para dar uma explicação mais aprofundada do que acabo de dizer, gostaria de comparar duas atitudes opostas.

Primeiro, a atitude subjetivista.

Com tal atitude as pessoas não realizam um estudo sistemático e minucioso da realidade circundante, trabalham por puro entusiasmo subjetivo e não têm mais que uma idéia confusa do quadro da China de hoje. Com essa atitude, rompem o fio da História, conhecem apenas a Grécia antiga, não a China, permanece-lhes de todo obscura a China de ontem e antes de ontem. Com essa atitude, estudam o Marxismo-Leninismo em abstrato, sem qualquer objetivo. Estudam essa teoria não para encontrar em Marx, Engels, Lênin e Stalin a posição, o ponto de vista e o método para resolver os problemas teóricos e táticos da revolução chinesa, mas apenas pela teoria em si. Em vez de disparar para o alvo, arremessam as flechas ao acaso. Marx, Engels, Lênin e Stalin ensinam-nos que há que partir da realidade objetiva e extrair daí as leis que nos guiarão na ação. Para isso torna-se necessário, como dizia Marx, recolher minuciosamente os materiais e convertê-los em objeto duma análise científica e estudo sintético[4]. Muitos de nós não procedem desse modo mas sim inteiramente ao contrário. Um bom número faz trabalhos de investigação, mas não se interessa em absoluto pela China de hoje nem de ontem, reduzindo todo o seu interesse ao estudo de "teorias" vazias e divorciadas da realidade. Muitos outros, ocupando-se de trabalhos práticos, descuram igualmente o estudo das condições objetivas e, muitas vezes, fiando-se apenas no entusiasmo, substituem a política do Partido por sentimentos pessoais. Esses dois tipos de indivíduos atuam com base no que é subjetivo, não têm em conta a realidade objetiva. Quando fazem discursos, caem sempre na mesma série de cabeçalhos: A, B, C, D, 1, 2, 3, 4, etc., e, se escrevem um artigo, é uma fiada de fraseologia pretensiosa. Não desejam encontrar a verdade nos fatos, mas apenas despejar frases bonitas para ganhar o público. São brilhantes, mas sem substância, são frágeis e sem firmeza. Julgam-se infalíveis, tomam-se pelas maiores autoridades e são onipresentes como "enviados imperiais". Tal é o estilo de trabalho de certos camaradas nas nossas fileiras. Adotar para si esse estilo de trabalho é prejudicar-se a si próprio: adotá-lo para instruir outros é prejudicar os outros; adotá-lo para dirigir a revolução é prejudicar a revolução. Resumindo, esse método subjetivista, contrário à ciência e ao Marxismo-Leninismo, é um grande inimigo do Partido Comunista, da classe operária, do povo, da nação - é uma manifestação de impureza no espírito de partido. Um grande inimigo ergue-se frente a nós, o nosso dever é abatê-lo. Só quando o subjetivismo tiver sido liquidado é que a verdade do Marxismo-Leninismo poderá prevalecer, o espírito de partido consolidar-se e a revolução triunfar. Há que sublinhar que a ausência duma atitude científica, quer dizer, a ausência da atitude marxista-leninista que une a teoria e a prática, significa falta ou insuficiência de espírito de partido.

Há um par de versos que pinta bem tal tipo de gente. Diz assim:

Junco nos muros, copas frondosas, caules débeis, raízes não profundas;
Rebento de bambu nas montanhas, língua afiada, casca grossa, oco o interior.

Vejam: isso lembra ou não aqueles que não tomam uma atitude científica, só sabem recitar frases e palavras extraídas das obras de Marx, Engels, Lênin e Stalin, e buscam em vão renome sem possuírem conhecimentos reais? Se houver alguém que quiser de fato curar-se dessa doença, o meu conselho é que decore bem esses versos ou, o que exige um pouco de mais coragem, que os cole na parede do próprio quarto. O Marxismo-Leninismo é uma ciência e ciência é conhecimento real; toda a astúcia é sem utilidade. Sejamos, pois, honestos.

Segundo, a atitude marxista-leninista.

Isto significa aplicar a teoria e o método marxista-leninistas na investigação e estudo sistemático e minucioso sobre a realidade que nos rodeia. No trabalho não devemos fiar-nos apenas no entusiasmo, mas sim, como diz Stalin, agir combinando o entusiasmo revolucionário com o senso prático[5]. Essa atitude significa não quebrar o fio da História. Não basta o simples conhecimento da Grécia antiga, importa também conhecer a China; não há apenas que conhecer a história revolucionária dos países estrangeiros, há também que conhecer a da China, e não só a China de hoje, também a China de ontem e antes de ontem. Essa atitude significa que se impõe um objetivo ao estudar a teoria marxista-leninista, o que importa integrar a teoria marxista-leninista com o movimento prático da revolução chinesa e que se deve buscar a posição, o ponto de vista e o método para resolver os problemas teóricos e táticos da revolução chinesa. Essa atitude é a que dispara a flecha contra o alvo. Na ocorrência, o "alvo" é a revolução chinesa e a "flecha" é o Marxismo-Leninismo. Nós, comunistas chineses, fomos buscar essa "flecha" justamente para atingir esse "alvo": a revolução na China, a revolução no Oriente. Uma tal atitude consiste em buscar a verdade nos fatos. Por "fatos" entendemos os fenômenos tal qual existem objetivamente; por "verdade" entendemos os laços internos desses fenômenos objetivos, quer dizer, as leis que os regem; por "buscar" entendemos estudar. Nós devemos partir da situação real no interior e exterior do país, província, distrito ou sub-distrito, e extrair dela, como guia para a nossa ação, as leis que são próprias a essa situação, e não leis criadas pela nossa imaginação, quer dizer, devemos descobrir os laços internos dos acontecimentos que se desenrolam a nossa volta. Para isso, devemos basear-nos nos fatos tal qual existem, objetivamente, e não em nossa imaginação subjetiva, no entusiasmo dum momento ou nos conhecimentos livrescos: há que recolher minuciosamente os materiais e, guiados pelos princípios gerais do Marxismo-Leninismo, extrair conclusões justas desses materiais. Essas conclusões não serão uma simples enumeração de fenômenos na ordem A, B, C, D, nem tão-pouco escritos cheios de clichês rebatidos e fraseologia pretensiosa, serão conclusões científicas. Uma tal atitude implica o desejo de buscar a verdade nos fatos e não o de agradar ao público vertendo belas palavras. Tal atitude é uma manifestação do espírito de partido, o estilo de trabalho, marxista-leninista que une a teoria à prática. É o mínimo que se exige dum comunista. Os que adotam essa atitude não são nem da espécie "copas frondosas, caules débeis, raízes não profundas" nem da espécie "língua afiada, casca grossa, oco o interior".

IV

De acordo com os pontos de vista acima enunciados, faço as seguintes propostas:

1. Fixar como tarefa de todo o Partido o estudo sistemático e minucioso da realidade circundante. Submeter à investigações e estudos minuciosos, segundo a teoria e o método marxistas-leninistas, o desenvolvimento da atividade dos nossos inimigos, dos nossos amigos e nossa, nos domínios econômico, financeiro, político, militar, cultural e no domínio dos assuntos de partido, e, depois extrair daí as conclusões justas e necessárias. Para isso, há que dirigir a atenção dos nossos camaradas para as investigações e estudos relativos aos fatos reais; fazer-lhes compreender que a tarefa fundamental dos órgãos dirigentes do Partido Comunista consta de dois pontos importantes: conhecer a situação tal como é e dominar a política, quer dizer conhecer o mundo e transformá-lo. Os nossos camaradas precisam entender que sem investigação não há direito à palavra, e que a fraseologia pretensiosa, distribuída a torto e a direito, e a simples enunciação dos fenômenos em ordem numérica, 1, 2, 3, 4, de nada servem. Tomemos como exemplo o trabalho de propaganda. Se ignoramos como a propaganda é realizada pelos nossos inimigos, amigos e nós próprios, ficamos na impossibilidade de definir corretamente a nossa política nessa matéria. No trabalho, seja em que setor for, precisamos primeiro conhecer a situação real para então fazermos bem o trabalho. O elo básico da transformação do estilo de trabalho do Partido consiste em promover uma planificação de investigações e estudo por todo o Partido.

2. Concentrar indivíduos competentes para fazerem o estudo da história da China nos últimos cem anos, segundo o princípio da divisão do trabalho e da cooperação e acabar com a falta de organização nesse domínio. Começar por um estudo analítico nos vários domínios da história econômica, história política, história militar e história cultural da China, para só então passar a realização de estudos sintéticos.

3. No que respeita à educação dos quadros em exercício ou nas escolas de quadros, há que estabelecer uma política de tomar como centro o estudo dos problemas práticos da revolução chinesa e adotar como guia os princípios fundamentais do Marxismo-Leninismo, devendo portanto rejeitar-se o método de estudar o Marxismo-Leninismo de maneira estática e isolada. Adotar como principal material de estudo do Marxismo-Leninismo o Compêndio de História do Partido Comunista (Bolchevique) da U.R.S.S.. Essa obra é a melhor síntese e o melhor balanço do movimento comunista mundial dos últimos cem anos, é o modelo de união da teoria com a prática, o único modelo acabado que se encontra hoje no mundo. Vendo como Lênin e Stalin uniram a verdade universal do Marxismo com a prática concreta da revolução na União Soviética e, sobre essa base, desenvolveram o Marxismo, compreenderemos como temos de trabalhar na China.

Nós fizemos muito ziguezague. Mas os erros são muitas vezes os precursores da verdade. Estou convencido de que, nas circunstâncias tão vivas e ricas da revolução na China e no mundo, a reforma do nosso estudo há de dar bons resultados.


Notas:

[*] Relatório apresentado pelo camarada Mao Tsetung a uma reunião de quadros em Ien-an. Esse relatório e os dois textos intitulados "Retifiquemos o estilo de trabalho no Partido" e "Contra o estilo de clichê do Partido" constituem os trabalhos de base do camarada Mao Tsetung sobre o movimento de retificação. Neles, o camarada Mao Tsetung procedeu a um profundo balanço, no plano ideológico, das divergências registradas no passado a propósito da linha do Partido, e analisou a ideologia e o estilo de trabalho pequeno-burgueses que, sob máscara de marxismo-leninismo, haviam se difundido amplamente no seio do Partido, sobretudo as tendências subjetivistas e sectárias e ainda o estilo de clichê do Partido – forma de expressão dessas duas tendências. O camarada Mao Tsetung lançou um apelo para que se desenvolvesse em todo o Partido um movimento de educação marxista-leninista, noutros termos, um movimento de retificação na base dos princípios ideológicos do marxismo-leninismo. Esse apelo do camarada Mao Tsetung não tardou a suscitar, dentro como fora do Partido, um grande debate entre a ideologia proletária e a ideologia pequeno-burguesa, o que consolidou as posições da ideologia proletária no seio e no exterior do Partido, elevou consideravelmente o nível ideológico da grande massa dos quadros e assegurou ao Partido uma unidade sem precedentes. (retornar ao texto)

[2] Fucien está a cerca de setenta quilômetros a sul de Ien-an. (retornar ao texto)

[3] Piempi: moeda emitida pelo Banco do Governo da Região Fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia. Fapi: moeda emitida desde 1935 pelos quatro grandes bancos do capital burocrático kuomintanista, apoiado pelos imperialistas ingleses e norte-americanos. Aqui, Mao Tsetung alude às flutuações então verificadas na taxa de câmbio entre piempi e fapi. (retornar ao texto)

[4] Ver "Posfácio à Segunda Edição Alemã" de O Capital, Tomo I, onde Marx afirma:
"O último (o método de investigar) deve recolher os materiais em todos os seus detalhes, analisar-lhes as diversas formas de desenvolvimento e descobrir-lhes os laços internos. Só depois de realizado esse trabalho pode descrever-se justamente o movimento real no seu conjunto". (retornar ao texto)

[5] Ver J. V. Stalin: "Fundamentos do Leninismo", parte IX: "O Estilo de Trabalho". (retornar ao texto)

 

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Inclusão 11/12/2007
Última alteração 11/08/2011