O Império de Havana

Enrique Cirules


IV. Os Políticos e o Crime Organizado


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No final de 1946, foram realizadas também importantes reuniões na residência do ex-presidente Batista.

Grau, por seu lado, mantinha pretensões de reeleição, enquanto os setores mais pobres tinham de suportar o desemprego, o mercado negro, os privilégios e os latrocínios da democracia autêntica.

Foi nessa época que os grupos gangsteres da política cubana iniciaram a repressão macartista, em operações que alcançariam uma dimensão especial contra os comunistas, a intelectualidade progressista e o movimento operário (sindical) e camponês, para evitar fundamentalmente a unidade de todas as forças patrióticas.

Por trás desse projeto, concebido para enfrentar, dividir e aniquilar a influência revolucionária, encontravam-se a Máfia e o aparato da inteligência dos Estados Unidos.

Os receios imperiais continuavam sendo os mesmos: que em algum momento se produzisse uma insurreição que arrastasse os setores oprimidos majoritários da sociedade cubana.

Os serviços especiais e a Máfia concordavam em que a passagem das hostes do grausismo pelo poder aparente era mais temporária. Na realidade, em sua ascensão foram demasiados os compromissos para que o autenticismo (Grau) pudesse explicar as alianças e manobras com machadistas e batistianos, como Aquilino Lombard e Guillermo Alonso Pujol.

Mas, de todos os arranjos políticos que Grau foi forçado a fazer, nenhum seria tão incompreensível para a opinião pública como o acordo que realizou com um homem que ocuparia a vice-presidência. Trazido de fora (não era um autêntico), era conhecido como um furibundo conservador. Em 1922, publicara um livro em que negava a existência do imperialismo norte-americano, justificando, além disso, a política de intervenção dos Estados Unidos em Cuba. Era partidário da Emenda Platt, e suas ideias não tinham correspondência com o programa político que sustentava a cúpula autêntica quando foi chamado a participar do governo.

Em consequência, em 1944, Grau armou um gabinete sob os melhores auspícios. Designou como primeiro-ministro o doutor Felix Laneis y Sánchez, dado a negociatas e dominado por uma indolência absoluta(1).

Outro ministro seria o doutor Segundo Curtis, filho de italianos radicados em Havana, que, em um gesto de extrema admiração, declarou que Grau San Martín era o presidente mais eminente da história de Cuba. O doutor Curtis seria designado seu ministro do Interior.

A pasta da agricultura ficou a cargo de um camagueyano, dono de farmácias e fazendas, entre outros negócios: o doutor Alvarez Fuentes, anfitrião no aeroporto internacional de Camaguey dos voos realizados pelas Aerovias Q. Sua farmácia encontrava-se no centro da capital agramontina, e seus sucessos transcenderiam as fronteiras do Caribe.

Para assombro de todos, ao vice-presidente de Batista, doutor Gustavo Cuervo Rubio, correspondeu no novo governo a pasta de ministro de Estado. Naquela mesma tarde, em 10 de outubro de 1944, depois da entrega dos poderes no Palácio, depois de muitos abraços, sussurros conciliatórios e sorrisos para as câmaras da imprensa, Cuervo tomou posse de seu novo cargo (ministro das Relações Exteriores), que até aquele momento havia sido ocupado por Jorge Manach, da agrupação pró-fascista ABC.

Porém, o mais espetacular dos cargos ministeriais foi o que Grau outorgou a Mosquito Clark. O afortunado, segundo a imprensa da época, não era consumado político nem tinha jeito de revolucionário, nem era figura de grande carisma, nem possuía contatos ou influências políticas importantes. Tampouco tinha experiência nas lides do poder. Simplesmente empregara- se numa companhia açucareira da região de Las Tunas, atividade que causou muita estranheza: ele não era rico, residia longe da capital e era desconhecido nos meios em que aparentemente se decidiam os destinos de Cuba e que poderiam lhe valer aquela nomeação.

Tudo ia muito bem até que um jornalista resolveu investigar aqueles mistérios da sorte e descobriu que o flamante ministro das Comunicações era um aficionado da radiotelegrafia, ocupação na qual investia horas e horas, encerrado em um quarto, com paredes repletas de paisagens do Norte. E como era um homem de confiança da companhia da Central Manatí, passava dias diante de uma mesa, com seu aparelho, transmitindo e recebendo mensagens.

Foi na queda de Machado que Mosquito demonstrou ser um homem sumamente útil. As centrais estavam sendo ocupadas pelos operários, estavam-se constituindo sovietes, e ele observou que os operários pretendiam ocupar a central dos Rionda. Preocupado com aquela situação, ocorreu-lhe colocar em prática seus conhecimentos radiotelegráficos e então começou a transmitir mensagens em inglês para a frota norte-americana que rodeava a ilha, para que os marinheiros pudessem atuar.

O certo é que, graças às muitas idas e vindas dos autênticos, a transição política para o general Batista encontrava-se muito adiantada em 1948. Esse processo iniciou-se no próprio 10 de outubro de 1944, com seu exílio em Daytona Beach (onde esteve durante quatro anos, um mês e nove dias), dispondo dos assuntos de Cuba, à espera de ser chamado novamente.

Morava em um belo chalé rodeado de árvores e flores, em uma das regiões mais requintadas da Flórida. Além do parque inglês, nos fundos havia as tranquilas águas do Halifax River, com um pequeno embarcadouro.

Nos Estados Unidos, Batista sempre se manteve protegido por uma dezena de guarda-costas, sem contar os serviços especiais com que lhe brindavam os agentes do condado.

O resto de seu pessoal era de absoluta confiança. O comandante D'Torra, seu antigo chefe de publicidade, era a figura mais conhecida do aeroporto. Os que chegavam para entrevistar o ex-mandatário sempre eram acolhidos por ele, exceto no caso de pessoas muito estimadas ou respeitadas. Então, quem ia ao aeroporto era o senhor Morales del Castillo.

Entre novembro e dezembro de 1946, Morales del Castillo deslocou- se inúmeras vezes até o aeroporto. Era um trabalho agradável. Os visitantes costumavam expressar frases de respeito e elogio e, cada vez que se referiam ao general, o faziam como se ele continuasse sendo o primeiro mandatário.

A senhora Carmen Gomero passava por secretária particular. Esperava as visitas no portal e imediatamente as conduzia até o despacho. Mas, quando a identidade ou o objetivo de quem chegava devia permanecer no mais estrito segredo, Batista ia pessoalmente ao seu encontro. Para assuntos usuais, a casa; para as relações protocolares, o parque inglês. E os encontros mais discretos eram no rio, no bote, ao final da tarde, com os resplendores do Beach Street Boulevard ao longe. Juntos, cruzavam os lugares mais arborizados, chegavam ao embarcadouro e entravam em um dos botes, sempre com Batista remando, até um remanso próximo do rio.

Em Miami, Batista escolheu um tipo de roupa mais informal. Os visitantes não tinham de manter aquele rigor que imperava durante seu mandato. Antes não se podia ver o general se não se trajava terno e gravata. Nada de suéter ou jaqueta. Tinham ficado para trás os dias de sua disputa com Pedraza.

Era usual que importantes políticos cubanos deixassem Havana, em breves ou discretas viagens ao sul dos Estados Unidos. Navegando na corrente do Golfo, em um iate privado, em poucas horas se podia chegar à Flórida. Mas a maioria dessas pessoas preferia os voos especiais das Aerovias Q. Outras linhas mais inocentes voavam diariamente de Havana para Chicago, com escalas em Houston, onde os viajantes podiam reorientar seu rumo. Também eram muito eficazes os Douglas do Expresso Interamericano. Faziam três ou quatro escalas: Miami, Vero Beach, algum outro ponto na península e finalmente aterrissavam em Daytona Beach.

É extensa a lista das pessoas que viajavam então de maneira secreta para encontrar-se com Batista: ex-militares, políticos novos e velhos, empresários, pistoleiros, policiais, jogadores profissionais, agente secretos e alguns mafiosos.

Em várias ocasiões, José Manuel Alemán, ministro da Educação de Grau (que era o encarregado de pagar os grupos gangsteres), ausentou-se da capital cubana por um curto período. Sabe-se que pelo menos em uma ocasião se fez acompanhar por Rolando Masferrer (um dos principais chefes dos grupos de pistoleiros macartistas a serviço dos políticos do poder aparente), para tratar de assuntos de maior envergadura.

O ex-candidato presidencial Carlos Saladrigas também se dirigiu várias vezes para a Flórida. As reuniões de Saladrigas em Daytona Beach eram extremamente agradáveis. Outros organizaram viagens muito mais tortuosas. O catalão Eusebio Mujal Barniol, que dirigia a frente operária autêntica (ele e Masferrer eram figuras muito vinculadas aos serviços de inteligência norte-americanos), viajou ao encontro de Batista. O ex-general Tabernilla também fez discretas viagens, cujos resultados eram transmitidos com rapidez a um grupo de militares aposentados.

Viajou Júlio Lobo, o rei do açúcar cubano, alegando problemas de saúde. Alonso Pujol e Santiaguito Rey saíam de Cuba cada vez que se precipitava algum acontecimento de importância. Viajou Paco Prío, com as maiores saudações de seu irmão. De vez em quando, passava o ex-comandante Mariano Faget para expressar-lhe fidelidade e respeito. E eram usuais as visitas do representante da Câmara Indalecio Pertierra e dos irmãos Garcia Montes, sobretudo o advogado e consultor do Chase Manhattan Bank, assim como o senhor Martínez Sáenz ou José Manuel Martínez Zaldo, personagem-chave nas operações da família Barletta.

Das famílias da Máfia instaladas em Havana, só a Santo Trafficante (pai) era permitido aproximar-se de Batista para tratar de um ou outro assunto. Barletta media muito bem seus movimentos, agora que começava a organizar de novo importantes negócios com o amparo dos Prío. Em geral, os assuntos com Batista eram manejados diretamente por Lansky, embora o chefe do Império se tivesse radicado de novo nos Estados Unidos. Podiam encontrar-se em rápidas viagens a Nova York, ainda que a cada certo tempo Lansky passasse normalmente pela Flórida, para conversar com toda a tranquilidade. De todos os viajantes, porém, sem dúvida, o que tinha de se comportar com maior cautela era o senador autêntico Miguel Suérez Fernández, presidente do Senado da República.

Vistos em sua dimensão histórica, eram impressionantes os múltiplos contatos de Batista (protegido pela Máfia e pelos serviços secretos dos Estados Unidos) com as mais importantes figuras da cúpula autêntica, não só em sua residência, antes de 1948, como no quarto 726 do luxuoso hotel Martinique, em Miami Beach, depois de 1950. Autênticos e batistianos chegavam secretamente a saudá-lo ou a consultá-lo acerca de diversos problemas que o autenticismo teve de enfrentar.

Com sua cúpula, por sua vez, Batista sustentava um intercâmbio constante de opiniões, critérios e avaliações sobre as perspectivas da política cubana. Em onze anos, como se fosse para não se dar conta de que em qualquer momento podia ser chamado a dirigir de novo o poder aparente, deixou que se organizasse um aparato delituoso de grande porte a serviço da Máfia. Alguns personagens múltiplos, pontes entre a inteligência e a Máfia norte-americana, como Santiaguito Rey Pernas ou Eduardo Suárez Rivas, passaram logo a desempenhar papéis na cúpula autêntica ou muito perto dela.

Como parte dos contatos, o doutor Fernando Sirgo, velho amigo de Batista e eficiente secretário de seu despacho(2), foi incluído na comissão de propaganda da campanha eleitoral do doutor Carlos Prío Socarrás.

É necessário precisar que, em 1946, os autênticos tinham perdido todo o prestígio, e o poder que sua cúpula exercia era um verdadeiro absurdo, mantendo só um mérito relativo aos interesses do imperialismo: a mais feroz perseguição aos comunistas e o domínio e a repressão ao movimento sindical cubano.

Naquele momento, coincidindo suas ambições pessoais com os interesses futuros dos grupos financeiros, da Máfia e dos serviços especiais, Batista sabia que de novo constituía uma opção e então passou a manobrar seu regresso. No início, alegou que sua volta à Ilha não era para participar de assuntos políticos, mas para fundar um grande jornal. O encarregado de criar essa fachada foi Eduardo Suárez Rivas. A história foi constituída através de chamadas, conversas, notas, visitas, discrepâncias e negativas, manejadas pela imprensa de uma maneira pérfida ou ingênua.

Mas, para que Batista pudesse regressar, teriam de realizar-se vários arranjos. Não lhe daria muito trabalho evitar que, entre outros inconvenientes, se fosse colocar em vigor o processo número 30 de 1943, pendente na Sala Primeira do Tribunal Criminal de Audiência de Havana, seguida contra seus desmandos, roubos e abusos cometidos nas obras de dragagem de Cárdenas, Isabela de Sagua e do chamado saneamento da praia de Varadero.

Desde a Flórida, em meio às viagens secretas que realizou Alonso Pujol, negava, contradizia-se, dissimulava, comportava-se de maneira que todos puderam pensar que o que fazia (ou faria) se encontrava no marco da mais estrita espontaneidade.

Em Daytona, o telefone de Batista era 5595, pelo qual tinha frequentes conversas com Suárez Rivas. O senador Rivas (senador por Las Villas), presidente do Partido Liberal, servira de fachada para que Luciano se instalasse em Cuba. Havia participado da famosa disputa entre o autenticismo e o governo de Truman, e era notória a atividade de um sobrinho seu em negócios do jogo. Mais tarde, Rivas ocupou o Ministério de Agricultura de Prío, e em 1950 e 1951 o seu nome chegou a ser cogitado para futuro presidente pela Coalizão Autêntica. Após 1952, entraria com Batista no processo de reorganização do Estado de caráter criminoso e, finalmente, acabaria como secretário da Companhia Hoteles La Riviera de Cuba S. A., companhia de fachada utilizada pelo financista da Máfia para projetos de longo prazo com o objetivo de transformar Havana na mais sofisticada cadeia hoteleira do Caribe. Porém, entre 1947 e 1948, seria injusto atribuir a Suárez Rivas as mais importantes operações e manobras que de novo possibilitaram a Batista sua entrada em Cuba.

Os principais artífices desses arranjos foram Carlos Prío e Guillermo Alonso Pujol e, em particular, uma figura que ostentava dentro do autenticismo a presidência do Senado: o doutor Miguel Suárez Fernández.

Desde setembro de 1947, Prío comprometera-se a permitir, caso tomasse o poder, que Batista regressasse com todas as prerrogativas que merecia um ex-presidente(3). Segundo documentos que faziam parte da história da época, esse recado foi transmitido a Batista por Guillermo Alonso Pujol, vice-presidente de Prío(4).

O plano era que Batista voltasse sendo senador, para que diante de qualquer contingência gozasse de imunidade parlamentar. No entanto, em 1948, Batista não tinha a menor possibilidade de ser eleito, nem por Las Villas nem por nenhuma outra província, porque, além de ele ser um homem repudiado pelo povo, a comarca villaclarenha encontrava-se dominada pela agrupação autêntica. Os autênticos mantinham naquela província maioria senatorial, e a opção Batista era absolutamente impossível.

O Partido Autêntico e o seu maior nome em Las Villas (Miguel Suárez Fernández) retiraram-se totalmente e não organizaram o processo eleitoral, renunciando à maioria senatorial daquela província, para que Batista pudesse se servir de uma grande manobra política: uma intensa campanha, a um custo verdadeiramente milionário(5). Os autênticos, com o senador Miguel Suárez Fernández à frente, permitiram que a candidatura de Batista conseguisse o mínimo de votos requeridos.

Essa manobra política contra a nação cubana, em maio de 1948, não passou inadvertida para os mais perspicazes:

A província de Las Villas vem-se tornando uma incógnita eleitoral para as forças governamentais; ao contrário, para os liberais e democratas é uma região já ganha. Isso, que parece um enigma, tem uma explicação simples: a ostensiva neutralidade de Miguel Suarez Fernández, impotente diante da tarefa de conseguir votos para a candidatura presidencial da Alianza. No entanto, seus ataques à coalizão Machado-Batista mantêm os autênticos e republicanos sem uma ajuda decisiva. Daí que os seguidores de Nunez Portuondo considerem a província central da Ilha como um tento a seu favor. . .(6)

E acrescentou o jornalista;

Pelos âmbitos políticos villaclarenhos circulou o rumor de que os autênticos da região limitaram sua ambição à conquista da minoria senatorial. A versão de terra adentro afirmava também que o presidente do Congresso, Miguel Suárez Fernández(7), não regressaria de Miami antes do final das eleições gerais. O fato de haver deixado sua mansão nas ribeiras do Almendares aos cuidados de um empregado de confiança, mandando embora o resto do pessoal, era um sintoma revelador de sua atitude.(8)

A cúpula autêntica manejou esse assunto como se se tratasse de um sortilégio, encobrindo ações e objetivos essenciais, para outorgar ao general Batista a apreciada cadeira de senador, com a qual entraria em Cuba no final de 1948.

Isso, claro, não era novidade nenhuma. Muito antes, na noite de 27 de novembro de 1946, em um ato cívico que se realizou na colina da Universidade de Havana, afirmou-se que:

O PRC deu a vitória ao doutor Grau, mas o doutor Grau não governa com seu partido. . . Com Grau estão mandando os mesmos que ontem governaram com Batista, não é a revolução de Trejo e Guiteras que está no poder.(9)

As notícias publicadas naquela semana revelavam os verdadeiros problemas de Cuba: POR ORDEM DO PRESIDENTE GRAU, SUSPENDE-SE A PASSEATA DE EMPREGADOS PÚBLICOS QUE REIVINDICAM AUMENTO DE SALÁRIOS — O advogado Salvador Garcia Aguero afirma que o general Genovevo Pérez, chefe do Exército, é o único conspirador — OS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE HAVANA RETIRAM A COROA QUE GRAU ENVIOU AO MONUMENTO DOS MÁRTIRES DE 1871 — Os oradores que intervieram na noitada universitária de 27 de novembro advertiram o presidente sobre os riscos e perigos que implicaria sua reeleição — EM SANTIAGO DE CUBA A SOCIEDADE CHINESA KON MING TANG ACUSA O CORONEL EPIFANIO HERNANDEZ DE TER ASSALTADO A SOCIEDADE E DESTROÇADO OS MÓVEIS — Em uma conferência com o presidente, o diretor da Renda da Loteria Nacional declarou que considera inexplicáveis os turvos negócios que se realizavam amparados em sua instituição — O CAPITÃO PORTO DESERTOU DA POLÍCIA NACIONAL E SE REFUGIOU EM MIAMI ALEGANDO QUE ESTAVA AMEAÇADO PELOS GANGSTERES CUBANOS — O ministro da Educação José Manuel Alemán alegou à imprensa que não tinha nada de que se arrepender — FORAM DEMITIDOS DE SEUS TRABALHOS SEM NENHUMA COMPENSAÇÃO 550 OPERÁRIOS DA FÁBRICA TÊXTIL ARIGUANABO — Os padeiros anunciam que se aproxima uma grande escassez de farinha — REGRESSA A CUBA SENHOR HENRI NORWEB, NOVO EMBAIXADOR AMERICANO — Termina com um ritmo alucinante a temporada hípica no Oriental Park de Havana — DEZ DISPAROS FEITOS POR DESCONHECIDOS MATAM UM EX-TENENTE DE POLÍCIA EM LUYANO — Violentos debates ocorrem no Senado por ocasião da proposta de investigação das manobras do ministro da Educação Alemán — RELACIONADOS 600 CASOS DE MALÁRIA EM ZONAS DE BARACOA — Falta pão em Manzanillo há três meses — WALL STREET CONSIDERA CUBA UM BOM CAMPO DE INVESTIMENTOS POR CAUSA DE SUAS BAIXAS TAXAS — O Ministério da Fazenda promete pagar os cheques falsificados aos bancos e Grau exige disciplina dos senadores autênticos — BRIGA GENERALIZADA EM GUANTÁNAMO DURANTE UM COMÍCIO DE PROTESTO CONTRA UM SOLDADO AMERICANO QUE PISOTEOU BANDEIRA CUBANA.


Notas de rodapé:

(1) Revista Bohemia. Seção “Em Cuba”. Havana, 14 de janeiro de 1945. (retornar ao texto)

(2) Idem, 2 de maio de 1948. p. 56. (retornar ao texto)

(3) Vignier, E. Alonso, G. La corrupción política administrativa em Cuba. “Ante la História”, de Guillermo Alonso Pujol. EditorialCiências Sociales. Havana, 1973, pp. 300-301. (retornar ao texto)

(4) Ibid. (retornar ao texto)

(5) Revista Bohemia. Seção “Em Cuba”. Havana, 2 de maio de 194, . p. 81. (retornar ao texto)

(6) Idem, 2 de maio de 1948, pp. 50-51. (retornar ao texto)

(7) Nota do autor. (retornar ao texto)

(8) Revista Bohemia, Seção “Em Cuba”. Havana, 2 de maio de 1948, pp. 50-51. (retornar ao texto)

(9) Revista Bohemia. Seção “Em Cuba”. Havana, 8 de dezembro de 1946, p. 45. (retornar ao texto)

Inclusão: 15/03/2017
Última alteração: 24/11/2017