Florestan Fernandes

foto de Florestan Fernandes
1920-1995
Obras disponíveis

Considerado fundador da sociologia crítica no Brasil, Florestan Fernandes foi o mestre de uma geração de cientistas sociais. Tentando conciliar a contribuição teórica de Karl Marx, Max Weber e dos funcionalistas, sua obra expressa uma interpretação original – sob muitos aspectos controvertida – de nossa sociedade. Na universidade brasileira, foi o pioneiro no estudo das questões raciais; da escravidão e da abolição; das transformações de classe que esses processos históricos significaram; da revolução burguesa no Brasil; dos processos revolucionários na América Latina.

Professor na Universidade de São Paulo desde 1945, catedrático em 1964 (com uma tese importante sobre a transição do trabalho escravo para o trabalho livre, “A integração do negro nas sociedades de classe”), Florestan Fernandes foi cassado, pelo AI-5, em 1969. Ensinou, então, em universidades canadenses e norte-americanas. Em 1978 passou a lecionar na PUC-SP, mas somente em 1986 voltou à USP.

Eleito deputado federal à Constituinte, em 1986, pelo Partido dos Trabalhadores, foi reeleito em 1990. Algumas de suas obras: A organização social dos Tupinambá (1949), Negros e brancos em São Paulo (1959), A sociologia numa era da revolução social (1962), A integração do negro na sociedade de classes (1964), Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968), Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina (1973), A revolução burguesa no Brasil (1975), A Universidade Brasileira: reforma ou revolução? (1975), A sociologia no Brasil (1977), A condição do sociólogo (1978), Da guerrilha ao socialismo: a Revolução Cubana (1979), A natureza sociológica da sociologia (1980), O que é revolução? (1981), A ditadura em questão (1982), Nova República (1986).

Fonte: Revista Princípios nº 35

Obras disponíveis
1962 - mar A Sociologia como afirmação
1966 A conspiração contra a escola pública
1970 - mar Padrões de dominação externa na América Latina
1975 Sobre o Trabalho Teórico
1978 - mar Apresentação ao livro “Que Fazer?” de Lênin
1980 Ciências Sociais: na Ótica do Intelectual Militante
1981 O que é Revolução?
1984 - nov Carlos Marighella: a Chama que não se Apaga
1985 - dez Congresso Constituinte
1986 - jun A esquerda e a Constituição
1987 Luís Carlos Prestes: esperança e revolução
1987 - fev Os trabalhadores e a Constituição
1987 - mar A prática da representação constitucional
1987 - abr A fragmentação do processo constituinte
1987 - abr Constituição - Continuidade ou Ruptura
1987 - abr O uso da iniciativa popular
1987 - mai Invasão e desafio
1987 - jun Constituição e eleição
1987 - jun O centro do Poder
1987 - jul A redução da jornada de trabalho
1987 - jul Controvérsias sobre a Constituição
1987 - ago A constituição em perspectiva
1987 - ago Educação e Constituição
1987 - ago Entrevista ao Jornal da Tarde
1987 - ago O "jeitinho" brasileiro
1987 - set Parlamentarismo e presidencialismo
1987 - set Uma questão de grandeza
1987 - out Adeus à transição
1987 - nov Opressão de classe e Constituição
1987 - nov Ser ou não ser estadista
1987 - dez Apogeu do processo constituinte
1987 - dez Momentos de indecisão
1988 - jan O governo em perspectiva
1988 - jan Renúncia ou destituição
1988 - fev Eleição presidencial ou geral?
1988 - mar A guerra do mandato
1988 - mar Rigidez institucional
1988 - abr A Percepção Popular da Assembléia Nacional Constituinte
1988 - abr O teste parlamentar
1988 - jun O Protesto Negro
1988 - jul Constituição: o despique do governo
1988 - ago As lições dos fatos
1988 - ago O curso do segundo turno - Transição permanente significa conspiração permanente. Eis a questão
1988 - ago O discurso político
1988 - set A última sessão do segundo turno
1988 - set Constituição para o "país real"
1988 - set O produto final
1988 - out A Constituição de 1988
1988 - out Desconstitucionalização
1988 - out O "presidencialismo imperial"
1989 Democracia e Socialismo
1990 O Herói Sem Mito
1990 - jul Desafios às Ciências Sociais de Língua Portuguesa
1990 - nov Dilemas do Nordeste
1991 - jul O PT em Movimento [Contribuição ao I Congresso do Partido dos Trabalhadores]
1991 - jan Entrevista a Teoria & Debate
1991 Depoimento Sobre Hermínio Sacchetta
1994 - mai O Pensamento Político de Marighella
1994 - ago O eleitoral e o político
1994 - dez Entrevista ao Programa Roda Viva
1995 - jan Significado Atual de José Carlos Mariátegui
1995 Revolução, um Fantasma que não foi Esconjurado
1995 Luiz Carlos Prestes, esperança e revolução - pág. 457 do pdf
  A formação política e o trabalho do professor
  Golpes dentro dos golpes
  O que é o marxismo-leninismo?
  Prefácio à coletânea Cordéis de Pedro Macambira
  Voando alto
Livros sobre o autor
Memória Viva da Educação Brasileira volume 1: Florestan Fernandes
Coleção Educadores: Florestan Fernandes
Florestan Fernandes na Constituinte: Leituras para a Reforma Política
Florestan Fernandes 100 anos de um pensador brasileiro
Vídeos:
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Entrevista com Florestan Fernandes

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Abriu o arquivo: 16/04/2014
Última alteração: 30/11/2022