Camponeses de Barcouço:
Não vamos morrer agarrados à enxada

José A. Salvador


Título: Camponeses de Barcouço

Subtítulo: «Não vamos morrer agarrados à enxada», ou de como se dá conta do nascimento e vida da Cooperativa de Produção Agro-Pecuária de Barcouço (Mealhada)

Autor: José A. Salvador

Editora: Centelha, Coimbra, 1977

Coleção: O Que Faz Falta

Transcrição, HTML e epub: Graham Seaman

Direitos de Reprodução: Licença Creative Commonslicenciado sob uma Licença Creative Commons.


Índice

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Palavras de Samora Machel

1. Estava uma chuva miudinha de moer os ossos, ou algumas questões de pré-aviso

2. Viva a cooperativa! Vivam os camponeses!

3. De como uma rainha chamada Maria, a primeira, pode causar problemas aos cidadãos de Barcouço

À carne é um luxo e a chuva um bem

«Exijamos imediatamente água para Barcouço»

4. De como os camponeses de Barcouço tentaram «o salto» disfarçados de futebolistas

5. De como a poluição ou os mistérios podem destruir o azeite e o fascismo instalar-se nas adegas cooperativas

CAMPONESES EM LUTA N.º 2

Eleições à moda fascista na adega «cooperativa» de Souselas

6. De como o capitalismo torna os ricos cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres

«UNIDOS E ORGANIZADOS VENCEREMOS»

7. «Agricultura, símbolo especulativo de todos os governantes»

«A lavoura pode fazer uma greve»

8. «Aqueles que ainda dormem o sono da noite fascista que acordem!»

«Vamos usar mais a cabeça e menos as mãos»

«Nenhum associado perderá o direito à terra que entregue à cooperativa»

9. «Camponeses, 25 de Abril só vos veio trazer a liberdade de falar»

10. «Um tractor/quando é usado com amor» (Sérgio Godinho)

11. Ter ou não ter marido em Barcouço OU as razões porque os homens não apanham pasto fresco

12. «Nós, os camponeses, em Ourentã»

13. «Mais importante que unir as terras é unir as pessoas»

14. «Os equipamentos, as botas e a bola estava tudo no prego, mas queremos pôr toda a juventude de Barcouço a praticar desporto»

15. «Não esqueceremos o Zé Martins, o maior músico que até hoje tocou na banda»

A música de Barcouço

16. Coelhos? Eu não te perdoo mesmo que ele tenha sido parido naquele dia

17. A diocese de Coimbra é contra a cooperativa de Barcouço

«Ão calor da fogueira»

18. «É tudo muito lindo, muito lindo, mas sem dinheiro as cooperativas não podem avançar»

Da luta pelo preço da resina à luta pela cooperativa de produção

Cooperativa de comercialização para certos casos

IRA DE AVEIRO: fotografias aéreas para abater a reforma agrária

A corrida dos partidos

Da Lisnave a Vítor Louro e Lopes Cardoso

A crítica aos prejuízos do milho, da resina e da batata

Viver do vinho e «de» patrões para a cooperativa não morrer

A «eterna» vingança dos homens sobre as mulheres: nem na cooperativa os salários são iguais

Não houve trabalho cultural

Organizar para não repetir os erros e aumentar a produção

A cooperativa hesita entre a Junta dos Produtos Pecuários e os talhantes

À confiança entre os sócios «substitui» as estruturas de comercialização

«Das contradições no seio do povo»

ANEXO

Cooperativa de Produção Agro-Pecuária do Barcouço, SCRL - C.O.B. A. R. - Estatutos

Capítulo I: Constituição, denominação, sede, dúração, objecto

Capítulo II: Os membros da Cooperativa

Capítulo III: Assembleia Geral

Capítulo IV: Administração e Fiscalização

Capítulo V: Capital Social e Relações Económicas

Capítulo VI: Liquidação, dissolução, disposições gerais

Inquérito na cooperativa de Barcouço


Inclusão 14/06/2019