Neno Vasco

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1878-1920
Obras disponíveis

Gregório Nazianzeno Moreira de Queiroz e Vasconcelos, mais conhecido como Neno Vasco, poeta, advogado, jornalista, anarquista e escritor, ardoroso militante sindicalista revolucionário nascido em Penafiel, Portugal. Emigrou para o Brasil onde estabeleceu uma série de projetos com os anarquistas locais. Na cidade de São Paulo em 1902 passa a editar o jornal Amigo do Povo. Algum tempo depois lançou a revista Aurora. Nas páginas do jornal Voz do Trabalhador Neno Vasco respondeu às críticas de alguns anarquistas (entre eles Luigi Galleani) que acusava as organizações anarcossindicalistas de serem apenas uma nova forma de governo. Em 1904 passou a editar o periódico A Terra Livre com sua esposa, Edgard Leuenroth e outros.

Proclamada a República em 1910, Neno Vasco retornou a Portugal onde continuou a desenvolver sua militância anarquista, colaborando com a imprensa anarquista brasileira como correspondente. Tornou-se colaborador constante da revista libertária A Sementeira na qual escreveu sobre a situação social no Brasil. Assim como no jornal "A Aurora" (1910-1919), e nas revistas Renovação (1925-1926) [2] e "A Comuna" (1920-1927) do Porto, até à data da sua morte.

É de sua autoria a tradução - feita em 1909- do hino A Internacional, mais difundida nos países de língua portuguesa, e terá sido uma das mais importantes figuras do Anarquismo em Portugal.

Fonte: Wikipédia

Obras disponíveis
1901 - ago Livre maternidade (Apontamentos)
1901 - ago Os filhos de Joaquina Rosa (Apontamentos)
1902 - ago Cartas dum pai (como eles se fazem homens) (Apontamentos)
1903 - nov Os parasitas
1903 - dez O dinheiro
1904 - abr Individualismo+Comunismo (Carta dum classificado)
1906 - jun Questões de coerência
1909 - mai Lei e ação direta
1909 - out Estado e Propriedade
1911 - abr Carta a Fábio Luz
1911 - mai O movimento anarquista no Brasil
1911 - jun O primeiro triunfo
1911 - jul A Marselheza do Fogo
1911 - jul Confiemos na lei!
1911 - jul Paulo Berthelot
1911 - ago Os direitos adquiridos
1911 - set A ação direta
1911 - dez Carta a Edgard Leuenroth
1911 - dez O direito à instrução
1912 - jan A polícia
1912 - mar Carta a Edgard Leuenroth
1912 - jun Carta a Edgard Leuenroth
1912 - jul Errico Malatesta
1912 - ago Literatos, literatices…
1912 - out O valor da ação operária
1912 - out Palavras e Atos
1912 - dez A Liberdade
1912 - dez Carta a Edgard Leuenroth
1912 - dez Miséria e Revolução
1912 - dez Os três parafusos
1912 - dez Sindicalismo Revolucionário
1913 - fev Notas Perdidas
1913 - fev Sindicalistas e Anarquistas
1913 - mar Carta a Edgard Leuenroth
1913 - mar Da Porta da Europa - Factos e Ideias: a questão religiosa, a questão política, a questão económica
1913 - mar Em defesa do anarquismo
1913 - mar O feminismo e a mulher proletária
1913 - abr Sindicalismo e Anarquismo
1913 - mai A greve geral belga
1913 - ago O Congresso anarquista de Paris
1913 - out A Igreja e o Socialismo
1913 - out Carta a Alves Pereira
1913 - nov O professor primário e o padre
1913 - dez Uma Colónia Anarquista
1914 - mar O Congresso de Tomar
1914 - mai O Sentido do 1.º de Maio
1914 - jun Os Anarquistas no Movimento Operário
1914 - jul O apóstolo dos campos
1914 - ago A Conflagração Europeia: As Comédias das responsabilidades. Liquidação final?
1914 - ago A guerra!
1914 - out O anão vai para a guerra
1914 - nov A propósito duma entrevista
1914 - dez Anselmo Lorenzo
1914 - dez Entre irmãos
1914 - dez O desarmamento geral
1914 - dez Os ardores bélicos dos governantes
1914 - dez Vida despedaçada…
1915 - fev O semeador
1915 - fev Uma lição severa
1915 - abr Acrobatismos Esotéricos
1915 - mai Comemoração sangrenta
1915 - mai Uma encíclica sobre a guerra
1915 - mai Vozes de paz
1915 - ago O papel das «Juventudes»
1915 - ago Todos são responsáveis
1916 - jan Arte e Revolução
1916 - mar A Missão das Juventudes Operárias
1916 - mai Noções rudimentares sobre amor livre
1916 - jun Os grilhões dos escravos
1916 - out Cristianismo, catolicidade…
1917 - mai Octave Mirbeau
1918 - out A casa dos trabalhadores e as oito horas
1919 - mai O feitiço contra o feiticeiro
1919 - nov Com os olhos na epopeia
1920 O pecado de Simonia
1920 - ago Como surge a luta de classes: As tendências da organização operária para o corporativismo e para a colaboração de classes
1923 Concepção anarquista do sindicalismo
1923 Geórgicas - Ao trabalhador rural
1923 Greve de Inquilinos

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Abriu o arquivo: 17/11/2020
Última atualização: 24/12/2023